sábado, 8 de abril de 2006

Pães... simples pães! Mais essenciais...

Ainda vou conseguir montar um trabalho de ajuda às crianças carentes a fazerem o "pão nosso de cada dia"!

Enquanto isso, vou brincando com meu fogãozinho doméstico, tentando contrariar o Pedro Paulo (que me ensinou a fazer esta maravilha, lá no Senai. E vai saindo do forninho o pão que tem alimentado a gente. E o pior, é que não consigo mais comer isso que é vendido nas padarias como pão. É uma covardia com o povo. Mas... como sempre diz minha filha: "cada um com seu cada um...".

Vou colocar aqui umas pequenas imagens. Detalhes, escrevam... Quem sabe eu posso fornecer o "processo" de fabricação?


Aqui, a primeira experiência com uma "foccacia". Bem tradicional, sem mistérios, usando um bom azeite, alecrim fresco (apenas para dar um "perfume") e salgrosso. Bom para ficar brincando ali no grupo, tomando um suquinho de cevada, bem gerado ou, para os "mais", uma taça de um bom vinho. Tinto ou branco? A decisão sempre será sua!


Neste natal que passou resolvi me "mudar" da Itália para a França. Fui buscar o badalado "Pain de Noël". Podem ter certeza que tem gente que comeu e não esqueceu de sua textura, as frutas secas perfumadas em um licor (segredo, tá?). Sempre que o assunto é comida, lá vem o pão e posso perceber o brilho diferente em seus olhos.


O "pequeno notável". É assim que chamo este "mini-hamburguer". Já faz tempo que não tenho feito dele pois sua massa é o que chamamos de semidoce. Dai, açúcar... E junto com farinha de trigo é uma bomba de dinamite nas ondulações das barriguinhas... Parei um pouco. Mas é uma massa das mais versáteis na panificação, permitindo que se faça uma série de produtos interessantes.


Aqui, o resultado de uma das mais recentes pesquisas: a "longa fermentação", utilizando a baixa temperatura para atingir um tempo maior de maturação. Com isto pode-se reduzir a quantidade de fermento e não só melhorar a textura, mas também o sabor dos pães. Comendo um destes é que você vai perceber que não anda comendo pão... Neste aqui usei uma porção reduzida de farinha de centeio. O resultado foi adequado. Mas ainda vou trabalhar mais neste processo.


Olivier, te cuida! Mesmo sem você querer me dar dicas de como conseguir um resultado interessante na apresentação, estou chegando lá. E tenho certeza que quando tiver um forninho interessante, próprio, vou me superar ainda mais! A textura da casca ficou bem "interessante", a textura simples do miolo com "olhos" disformes, não padronizados como os padeiros-de-mistura fazem, dá uma característica especial a este pão. Sem contar do "croc" dele ainda fresco. Não quente como MUITA gente gosta de comer. Aliás os grandes mestres padeiros da Europa insistem que só se deveria comer o pão no dia seguinte... É quando ele fica realmente "maduro", no explendor do seu sabor.

2 comentários:

Carol disse...

Eu gosto de pão morno quase quente. Com uma boa manteiga junto.
Bjo!

Carlos Alberto de Lima disse...

Acontece, querida, que este tipo de procedimento não ajuda o seu estômago a "processar" adequadamente o "bolo alimentar.
É preciso que todo o processo de fermentação esteja completo, que os sabores tenham tomado conta do produto, que a textura esteja "relaxada".
Desta forma, comer um bom pão te dará prazer. Deixará de ser apenas um "comer um pãozinho quente com manteiga derretida"...
Experimente!