quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Azeite: benefícios


Quem quer ter saúde deve ficar longe de gorduras. Certo? Em parte: deve ficar longe de óleos vegetais comuns sim; deve ficar longe de frituras à base desses óleos sim, mas deve, sem dúvida, consumir outras gorduras, como por exemplo o azeite de oliva extra-virgem. Por incrível que pareça, a gordura é muito importante para o funcionamento do organismo.

O azeite extra-virgem tem propriedades antiinflamatórias, mas por favor, não abuse da quantidade, nem submeta a temperaturas muito altas, pois ele pode se oxidar e passar a fazer mal. O azeite extra-virgem possui aroma delicioso de oliva. Procure desenvolver seu paladar com o objetivo de apreciá-lo. Hoje em dia, existem muitas boas marcas disponíveis no mercado.

O problema dos outros óleos vegetais comuns é a maneira com que são obtidos. Para extrair o óleo de uma azeitona (oliva), basta espremê-la com as próprias mãos. Faça isso agora mesmo, e veja como suas mãos ficam impregnadas de óleo. O termo extra-virgem se dá ao óleo que foi obtido através de uma pressão muito suave, a frio. Após a obtenção deste líquido nobre, impõe-se às azeitonas uma segunda prensa, bem mais forte, mediante temperaturas mais elevadas, a fim de extrair todo o óleo possível. Esse azeite já não é mais extra-virgem.

Óleos são líquidos muito especiais e delicados. Nosso organismo, nossas células, são lubrificadas com óleos e gorduras provenientes da nossa alimentação, e seu excelente funcionamento depende da qualidade desses óleos e gorduras. Ao submeter um determinado óleo a uma pressão e/ou temperatura muito alta, este líquido sofre alterações químicas que resultam na perda das propriedades e poderes benéficos. Pior: ao se incorporarem nas paredes das nossas células, esses óleos alterados resultarão em células alteradas. E hormônios idem, pois os óleos também entram na sua composição.

Com células e hormônios alterados, o mínimo que você pode esperar é uma dor de cabeça, em todos os sentidos!

Agora que você viu como é fácil extrair óleo de uma oliva, tente fazer o mesmo com um milho ou uma soja. Aperte bastante, com toda força, e veja se sai algum óleo! Não sai! Para extraí-lo, é preciso submeter o produto a uma temperatura e pressão muito altas. O resultado são óleos quimicamente alterados, os assim chamados óleos vegetais comuns, que você incorpora dia após dia no seu organismo, conforme utiliza.

Os azeites de oliva extra-virgens bons são importados de países mediterrâneos. Se você ainda acha o azeite de oliva extra-virgem caro, saiba que remédios e doenças são mais caros ainda. E lembre-se: a primeira coisa que eu falei foi: use-o, sempre, em pequenas quantidades. Cozinhe com o melhor óleo, mas não exagere na quantidade. Consuma-o no contexto de uma alimentação saudável e balanceada.

Guarde seu azeite em lugar fresco e ao abrigo da luz (mantenha-o na lata ou em um vidro escuro), caso contrário ele vai oxidando, perdendo a propriedade medicinal, antiinflamatória, e adquirindo uma ação pró-inflamatória, igual à dos óleos "proibidos" da dieta.

Um óleo oxidado cria reações de oxidação no organismo. Pense numa maçã que foi cortada e deixada exposta ao ar por vários minutos. A coloração amarronzada que ela adquire é proveniente da reação de oxidação que ela sofreu. Esse tipo de reação, no ser humano, é um dos desencadeantes e mantenedores de doenças crônicas e do envelhecimento.

Com relação ao estado de conservação sabe-se que o azeite de oliva não é como o vinho que melhora com o tempo. Ele deve ser consumido o quanto antes dentro de seu próprio ano de produção. Não obstante, dependendo da variedade, um azeite bem conservado pode durar até 18 meses sem perder suas características organolépticas. Para conservá-lo deve-se evitar a exposição prolongada ao ar, à luz solar direta e ao calor. Observe atentamente os rótulos.

Lembre-se sempre, nunca é demais repetir: no caso dos óleos, tão influentes na saúde como um todo, é preciso também que a quantidade seja modesta. Apesar da sua importância, mais não é sinônimo de melhor! (extraído de comentário do Dr Alexandre Feldman- Clínico Geral)

Daniel Magnoni, Cardiologista e Médico Nutrólogo do Hospital do Coração de São Paulo explica que o processo de produção do azeite de oliva, em que o óleo é extraído do fruto a frio, diferente dos demais que vêm da semente e são refinados por aquecimento, preserva as substâncias antioxidantes de grande valor na prevenção da arteriosclerose e na origem de tumores.

Para as mulheres preocupadas com a aparência, o produto apresenta uma vantagem a mais pois é considerado um dos elementos que retardam o envelhecimento contribuindo, inclusive, com maior proteção à pele. Alguns povos mediterrâneos utilizam o produto em cosméticos, como ingrediente da formulação de cremes para a pele. O professor Bruno Berra, da cadeira de Bioquímica e Biologia Molecular, da Universidade de Milão, pesquisou os efeitos do azeite no retardo do processo de envelhecimento e concluiu que a pele absorve os antioxidantes presentes no produto, protegendo suas camadas mais profundas contra oxidação e neutralizando os radicais livres.

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Um comentário:

Anonymous disse...

Carlinhossssssssss!!!!!!!!!!!
Minha azeitona querida!!!!!!!!
Beijas!!!!!!!
Li