segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Bem vinda prima Vera

Era pra ser um domingo como tantos outros não fosse o Rio de Janeiro estar dividido entre duas brincadeiras: uma de bandido e mocinho e outra de rock e todo o resto...

Cedo recebi o convite da filha para ir almoçar com o neto. É, Pedro tem me feito estas surpresas. A irmã dele veio com seu "boy" buscar eu e Ilma. E lá fomos por meio de uma das serras que a cidade tem. Confesso que bastante preocupado pois havia sido noticiado que os bandidos da Rocinha haviam fugido pelas matas e trilhas que ligam estas serras. E iríamos passar por uma delas...

Já fui mais relaxado com isso mas ultimamente (aliás não é só no Rio de Janeiro) estamos abandonados pelos governantes. Mas isso é papo para um outro dia. Neste domingo fui meio tenso e meio distante, se um ser humano pode ser dividido desta forma...

Roda por aqui e ali, chegamos a um novo shopping/condomínio, sei lá o que chamado de UPTOWN (esse complexo de vira latas que assola nosso povo e faz com que sejam usadas palavras em outra língua para nominar qualquer coisa nova) mas também de Mercado do Produtos... este mais bem adequado ao que se propõe. Ou não. Talvez a ideia inicial tenha sido o de criar um polo onde os produtores de diversos segmentos da economia pudessem se estabelecer e divulgar/comercializar seus produtos.

Boxes um tanto quanto acanhados e preços nem tanto para o que o local se propõe. Novamente, ou não. A onda das cervejarias artesanais parece bombar em todos os cantos. E tudo gira em volta dessa bebida. Produtos da terra, com pouco destaque apesar das dimensões disponibilizadas. Ainda embrionário. Mas, como onde tem cerveja tem queijo, também lá estão intermediários disponibilizando produtos da badalada e também na moda, Serra da Mantiqueira. Devo esclarecer antes que qualquer prejulgamento que sou fã de carteirinha e torcedor desses caras que fizeram com que esses queijos fossem conhecidos além de suas fazendas e do Mercado Municipal de Belo Horizonte (eu trazia queijos de lá, para meu consumo desde início deste século!).

Mas, passeando pelos corredores e esbarrando com copos e garrafas, cheguei até as duas peixarias situadas no final de tudo. Uma cheia e outra vazia... Uma oferecia preparar os pescados e você sentar numa mesa ou levar para casa... Esta era a que estava cheia. Mesas postas em todos os espaços possíveis de serem ocupados.

Partiu-se para a compra do que nós tínhamos vontade de comer e começou a longa espera até que pudéssemos efetivamente almoçar. Duro de durante esta esperar manter um menino de dois anos por perto. Foi preciso revezamento entre nós para cuidar dele.

Enfim, chegaram. E para espanto de quem passava por nós, o prato com os camarões passou a ser o chamariz... Antes de ser constrangedor, passei a admirar as pessoas que se espantavam com o prato. É bom lembrar que eram seis adultos e, que estes camarões iriam dar prazer e alimentar todos nós...Mas, foi bom. Foi divertido.


Depois da comilança e de algumas Originais, voltamos para casa. Domingo completo.

F A C I L I D A D E S
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