Vou falar hoje de um pouco do que tem sido estes meus últimos dias: encontrar uma alimentação que seja saudável e que me permita melhorar minha saúde. E, claro que não apenas mudar as "comidas" iria resolver minha saúde depois de um infarto e três stents no coração por conta de um entupimento de 90% da carótida descendente anterior... (até consegui gravar o nome dela!).
Bom, exames, médicos e caminhadas quase que xiitamente, vamos é falar de comidas...
Nada de radicalismo. Nada de "dietas" de livros traduzidos... Cuidando de conhecer os alimentos, trocar conhecimentos com quem vive de estudar isso para ensinar e procurar fazer o que aprendi a gostar nesses anos todos já vividos. É claro que as novas experiências estão abertas. Mas ainda tenho certa intolerância a determinados sabores. Vou encontrando meus cománheiros ao logo do caminho ou, como me ensinou um cara que acabou mudando todo o rumo da minha vida antes de que estar preparado para isto: "trocar o pneu com o carro em movimento."E assim vamos nós.
Neste dia estava previsto comer arroz integral. Complicado para quem por uma vida inteira comeu arroz "branco": uma palha como dizia meu tio Jorge, que hoje não come mais dessa nossa comida. Me lembrei que uma coisa que o pessoal usa muito para disfarçar esse gosto de palha é colocar cenoura ralada ao final do cozimento para apenas o vapor final cozinhá-la e depois, com um garfo misturá-la ao arroz já sequinho. Eu fiz diferente: pequei meia cenoura, piquei grosseiramente, medi a água necessária ao cozimento do arroz e bati no liquidificador. Não peneirei e usei para o cozimento do arroz depois de refogá-lo apenas com alho (pilado com sal). Ficou um tanto grosso; além do que eu queria. Da próxima vez, reduzirei ainda mais a quantidade de cenoura. Mas o sabor ficou bem legal. E, de uma certa forma, a própria textura também.
Para acompanhar e quebrar um pouco o arroz, cortei legumes do meu gosto. Você pode fazer o mix que quizer. Nada de receitinha xiita que precisa ser assim com gramas, calorias e outras coisas do gênero. Precisamos ser feliz na hora de comer. Relativizar tudo isso para não ficar com nóia. Então faça assim. Minha porção são duas palmas das mãos...
A famosa proteína animal, que ainda não consegui me liberar (nem sei se realmente quero isso) minha companheira tem sido a de suíno (porco para os íntimos). Tenho usado apenas, ou preferencialmente, dois cortes: o lombo e o filezinho por terem menos gordura. Pode ser um caminho? Tem sido para mim. Além disso, é uma proteína com baixo consumo interno e de alta exportação trazendo com isso um maior controle sanitário e com isto, reduzindo o consumo de carne de gado e de frango, hoje altamente injetada de "químicos" para aumentar a produção (quando eu era criança o frango para atingir 1,5kg precisava de 42 dias. Hoje anda pela casa dos 20 dias segundo informações colhidas à boca pequena... Minha porção é de aproximadamente 90/100g (palma da minha mão).
Tudo preparado, ficou arrumadinho assim:
Até o próximo post... e um 2018 de muita comilança, mas com moderação!
F A C I L I D A D E S
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