sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Tenho fome de que?

A propósito de um desafio passado no blog da Roberta resolvi colocar aqui, tudo "arrumadinho"...

Tenho fome!

De paz, de amor.
De paz aos homens de boa-vontade.
De amor ao meu semelhante.

Tenho fome!
De comida na barriga dos famintos do mundo.
De comida brotando da terra: sem invencionices modernosas.
De sabores frescos.
De cores lindas.
De cheiros puros.

Tenho fome de cheiro de manga madura na árvore.
Deflores no jardim.
De cheiro de terra seca molhada de chuva de verão.
De terra, quando revolvida pra plantar: comida ou cheiros.

Tenho fome de vento fresco no meio da tarde.
De maresia às cinco e meia das tardes de primavera.

Tenho fome e cheiro do amor recém-acabado, no ar.
De cheiro de banho frio com uma lavanda bem suave.
De roupa limpa guardada.
De lençol e fronha novos na cama. De primeira vez.
De última vez.
De nunca ter tido.

Tenho fome de feijão com arroz em panela de ferro no fogão de lenha.
Do pão adormecido, tornado esperto em manteiga batida e aquecido na chapa quente do fogão à lenha.
De olhos com remela, ainda, na roça, pegando ovo fresquinho. Ou quente, ainda.
De comer ovo frito na manteiga-da-roça.

Tenho fome de boca. Carnuda. Magrela. Mas boca de menina. Menina-moça. Menina-mulher.

Tenho fome incontida de saber.
De precisar procurar.
De buscar.
De sentir o prazer de achar.

Tenho fome desesperada de viver.
De sentir emoções por descobrir.
De olhar fundo nos olhos de quem me olha.
De ficar em silêncio.
E de falar muito.
De escrever.
De conhecer. De explorar atê o âmago aquilo que me atrai. Me dá desejo.

Tenho fome de conhecer desconhecidos.
Não vistos. Sentidos. Intuídos. Recebidos. Trocados.
Tenho tudo.
Tenho nada.
Nada me pertence.
Tudo é emprestado. Até quando?

...........................................................................................

Tenho fome de feijão-com-arroz.
Ambos feitos na panela de barro.
Feijão com carne-seca. Arroz com banha.

Tenho fome de galinha com quiabo.
Tenho fome de galinha catada no quintal.
Galinha bem refogadinha no caldo dela mesma e de água pingada.
Com bastante cebola picadinha na mão.
Com quiabo-sem-baba.

Tenho fome de doce-de-banana, de rodelinhas.
De PG (pastel de goiabada) feita no tacho de casa.
De comer “rapid” no meio da tarde.

Tenho fome de comer angu meio-mole-meio-duro com feijão mulatinho.
De costelinha de porco com arroz.
De peito assado por 18 horas, na beirada do fogão à lenha.
De batatas-fritas, fininhas, cortadas à mão.
De doce de mamão-verde.

Tenho fome de caldo de cana espremido entre os dentes.
De manga escorrida pelo canto da boca.
De goiaba pega sobre o lombo de um cavalo. Ou égua...

Tenho fome de sombra e água fresca.

Tenho fome de camarão chiiiiiii.
Tenho fome de tainha em postas, empanadas com fubá.
Tenho fome de comer tamarindo no pé.
Tenho fome de carambola. Chupada, comida.
Tenho fome de uva, comida em pé, pendurada na parreira.

Tenho fome de leite de cabra: direto na boca. Ah, vó, que saudade...
Tenho fome de leite de vaca no copo: Ah, luizinho... Tudo acabou!
Tenho fome de feijão em terra de formiga. De arroz com casca. Polido.

Tenho fome da mandioca arrancada-agora. Lavada e cozida. Com manteiga sapucaia escorregando por ela. Não sabia o que era “fleur de sel”...
Mas também me lambuzava com melado...

Tenho fome de broa de milho. De tabuleiro. Com café-preto. Na caneca de ágata...
Do café ralinho, passado com açúcar no coador de pano. Velho, cansado. Que não deixava mais seu gosto. Só café-com-açúcar.

Tenho fome de caminhar na chuva, pés descalços.
Tenho fome de ver raios caírem no mato.
Tenho fome de ver água escorrer pelas árvores.
De ver o gado, molhado, voltando pra casa. Em fila. Remoendo a chuva.

Tenho fome do carro-de-boi gemendo com o peso. Ou com o vazio.
Tenho fome de cozinhar com lenha. Plantada. Ou não. Responsável, apenas.
Tenho fome de ver sapos pulando. Gatos brincando. Ou dormindo.

Tenho fome de doces. Já não os posso mais...
Tenho fome de correr. Já não posso mais...
Tenho fome de comer. Preciso moderar...

Não tenho fome.
Tenho saudades.
Eu acho.

Tenho fome de que?

A propósito de um desafio passado no blog da Roberta resolvi colocar aqui, tudo "arrumadinho"...

Tenho fome!

De paz, de amor.
De paz aos homens de boa-vontade.
De amor ao meu semelhante.

Tenho fome!
De comida na barriga dos famintos do mundo.
De comida brotando da terra: sem invencionices modernosas.
De sabores frescos.
De cores lindas.
De cheiros puros.

Tenho fome de cheiro de manga madura na árvore.
Deflores no jardim.
De cheiro de terra seca molhada de chuva de verão.
De terra, quando revolvida pra plantar: comida ou cheiros.

Tenho fome de vento fresco no meio da tarde.
De maresia às cinco e meia das tardes de primavera.

Tenho fome e cheiro do amor recém-acabado, no ar.
De cheiro de banho frio com uma lavanda bem suave.
De roupa limpa guardada.
De lençol e fronha novos na cama. De primeira vez.
De última vez.
De nunca ter tido.

Tenho fome de feijão com arroz em panela de ferro no fogão de lenha.
Do pão adormecido, tornado esperto em manteiga batida e aquecido na chapa quente do fogão à lenha.
De olhos com remela, ainda, na roça, pegando ovo fresquinho. Ou quente, ainda.
De comer ovo frito na manteiga-da-roça.

Tenho fome de boca. Carnuda. Magrela. Mas boca de menina. Menina-moça. Menina-mulher.

Tenho fome incontida de saber.
De precisar procurar.
De buscar.
De sentir o prazer de achar.

Tenho fome desesperada de viver.
De sentir emoções por descobrir.
De olhar fundo nos olhos de quem me olha.
De ficar em silêncio.
E de falar muito.
De escrever.
De conhecer. De explorar atê o âmago aquilo que me atrai. Me dá desejo.

Tenho fome de conhecer desconhecidos.
Não vistos. Sentidos. Intuídos. Recebidos. Trocados.
Tenho tudo.
Tenho nada.
Nada me pertence.
Tudo é emprestado. Até quando?

...........................................................................................

Tenho fome de feijão-com-arroz.
Ambos feitos na panela de barro.
Feijão com carne-seca. Arroz com banha.

Tenho fome de galinha com quiabo.
Tenho fome de galinha catada no quintal.
Galinha bem refogadinha no caldo dela mesma e de água pingada.
Com bastante cebola picadinha na mão.
Com quiabo-sem-baba.

Tenho fome de doce-de-banana, de rodelinhas.
De PG (pastel de goiabada) feita no tacho de casa.
De comer “rapid” no meio da tarde.

Tenho fome de comer angu meio-mole-meio-duro com feijão mulatinho.
De costelinha de porco com arroz.
De peito assado por 18 horas, na beirada do fogão à lenha.
De batatas-fritas, fininhas, cortadas à mão.
De doce de mamão-verde.

Tenho fome de caldo de cana espremido entre os dentes.
De manga escorrida pelo canto da boca.
De goiaba pega sobre o lombo de um cavalo. Ou égua...

Tenho fome de sombra e água fresca.

Tenho fome de camarão chiiiiiii.
Tenho fome de tainha em postas, empanadas com fubá.
Tenho fome de comer tamarindo no pé.
Tenho fome de carambola. Chupada, comida.
Tenho fome de uva, comida em pé, pendurada na parreira.

Tenho fome de leite de cabra: direto na boca. Ah, vó, que saudade...
Tenho fome de leite de vaca no copo: Ah, luizinho... Tudo acabou!
Tenho fome de feijão em terra de formiga. De arroz com casca. Polido.

Tenho fome da mandioca arrancada-agora. Lavada e cozida. Com manteiga sapucaia escorregando por ela. Não sabia o que era “fleur de sel”...
Mas também me lambuzava com melado...

Tenho fome de broa de milho. De tabuleiro. Com café-preto. Na caneca de ágata...
Do café ralinho, passado com açúcar no coador de pano. Velho, cansado. Que não deixava mais seu gosto. Só café-com-açúcar.

Tenho fome de caminhar na chuva, pés descalços.
Tenho fome de ver raios caírem no mato.
Tenho fome de ver água escorrer pelas árvores.
De ver o gado, molhado, voltando pra casa. Em fila. Remoendo a chuva.

Tenho fome do carro-de-boi gemendo com o peso. Ou com o vazio.
Tenho fome de cozinhar com lenha. Plantada. Ou não. Responsável, apenas.
Tenho fome de ver sapos pulando. Gatos brincando. Ou dormindo.

Tenho fome de doces. Já não os posso mais...
Tenho fome de correr. Já não posso mais...
Tenho fome de comer. Preciso moderar...

Não tenho fome.
Tenho saudades.
Eu acho.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Passando de ano.

Todos os anos as mesmas dúvidas e o mesmo "frisson": o que fazer? Comidas, roupas, pedidos... Onde passar, com quem passar, que simpatias, enfim, quase tudo são dúvidas.

Uma proposta: vamos fazer diferente?

Comidas:
Para muitas pessoas mesa farta significa prosperidade. Para outras poder. Para ooutras, satisfação... E por ai vai.

Mas, em TANTAS mesas deste mundo de Deus, nem água filtrada para beber. Muito menos o que comer. Ou mesa com cadeiras.

Mas, e eu com isso? Eu quero é saber de mim. Da minha casa, da minha família. Eu posso eu vou fazer...

Vaidades. Vaidades de vaidades. Porque isso? Porque deixar de pensar em tantos que não têm o que comer, beber... Tá certo, não vamos mudar o mundo... Cada um com seu "caminho", sua "história"... Mas não será que estamos caminhando para um mundo egoísta?

Queria apenas propor uma reflexão...

A humanidade apenas vem destruindo... TUDO em nome do progresso, em nome do PODER. Mas será que PROGREDIR é fazer o que estamos fazendo? Será que PODER é isso que vemos todos os dias de nossas vidas sendo praticado?

Será que TUDO isso que julgamos ruim que está acontecendo não é resultado de nosso EGOÍSMO? Não é CAUSA de nossos próprios atos?

A proposta:
Comer apenas o necessário para alimentar o corpo: na quantidade certa, na qualidade necessária. SIMPLES. Apenas isto.

A receita do simples:
Cada um que chegar até aqui, poste a sua. Vamos escolher a que for mais simples e "adotá-la" como a sugestão.

Vamos lá?

Passando de ano.

Todos os anos as mesmas dúvidas e o mesmo "frisson": o que fazer? Comidas, roupas, pedidos... Onde passar, com quem passar, que simpatias, enfim, quase tudo são dúvidas.

Uma proposta: vamos fazer diferente?

Comidas:
Para muitas pessoas mesa farta significa prosperidade. Para outras poder. Para ooutras, satisfação... E por ai vai.

Mas, em TANTAS mesas deste mundo de Deus, nem água filtrada para beber. Muito menos o que comer. Ou mesa com cadeiras.

Mas, e eu com isso? Eu quero é saber de mim. Da minha casa, da minha família. Eu posso eu vou fazer...

Vaidades. Vaidades de vaidades. Porque isso? Porque deixar de pensar em tantos que não têm o que comer, beber... Tá certo, não vamos mudar o mundo... Cada um com seu "caminho", sua "história"... Mas não será que estamos caminhando para um mundo egoísta?

Queria apenas propor uma reflexão...

A humanidade apenas vem destruindo... TUDO em nome do progresso, em nome do PODER. Mas será que PROGREDIR é fazer o que estamos fazendo? Será que PODER é isso que vemos todos os dias de nossas vidas sendo praticado?

Será que TUDO isso que julgamos ruim que está acontecendo não é resultado de nosso EGOÍSMO? Não é CAUSA de nossos próprios atos?

A proposta:
Comer apenas o necessário para alimentar o corpo: na quantidade certa, na qualidade necessária. SIMPLES. Apenas isto.

A receita do simples:
Cada um que chegar até aqui, poste a sua. Vamos escolher a que for mais simples e "adotá-la" como a sugestão.

Vamos lá?

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Em busca do pão quase perfeito.

Ou como diz aquele programa dos chefs do RAIN (Canadá), "atendendo a pedidos", vou tentar descrever um processo para que você possa fazer em casa um belo pão - quase perfeito - para saciar seus desejos.

Vamos lá?

Primeiro você vai precisar de paciência. Depois uma boa dose de amor.

Os seguintes utensílios:

- Uma tigela (para os mais íntimos, um bowl) inox (se não tiver, pode usar uma de vidro ou louça. Não use de plástico;
- Uma batedeira que tenha o acessório “gancho” (batedor de massas pesadas);
- Uma pequena vasilha de louça (ramequim);
- Um rolo de “macarrão”;
- Um bisturi com lâmina 23 (pode ser substituído por uma faca extremamente afiada!)
- Um borrifador de água (daqueles que as meninas normalmente usam pra regar as ervas que cultivam na varanda...)

E os seguintes ingredientes:
- 500g da melhor farinha de trigo que o seu dinheiro puder comprar (RENATA ou DONA BENTA RESERVA ESPECIAL);
- 1 xícara-medida desta mesma farinha.
- 10g de fermento biológico instantâneo (vende em pacotinho nos supermercados. Usar um.);
- 10g de sal (sel de Guérande seria divino). Pode usar duas colheres de café rasas!;
- 1 ¾ xícara de água para a preparação final. Medir numa xícara-medida. Se não, pode usar uma garrafinha de água de 330ml como referência. Não vai usar toda. O que sobrar, beba!

E aqui começa o seu trabalho...

Coloque 1 xícara de farinha no bowl (tigelinha...). Faz um buraquinho no meio (como um vulcãozinho). Ali coloca ¼ de xícara de café do fermento. Coloca um pouco de água e vá mexendo com dois dedos (o maior de todos e o fura-bolo) fazendo círculos para incorporar o fermento e a água. Coloque mais água até incorporar toda a farinha e a mesma ficar com a consistência de um mousse. Cubra com filme de pvc e coloque num canto onde não tenha corrente de ar. Eu ainda cubro com um pano de prato... Deixe lá, quietinho por 3 horas. Este é o processo de formação da massa-madre (como chamam os portugueses) ou biga (como é chamada em outros tantos lugares.

Coloque a farinha (500g) na batedeira, coloque o restante do fermento (que ficou no pacotinho), uma xícara de água (uso em temperatura ambiente) e a “biga” ou “massa -madre”. Ligue a batedeira na PRIMEIRA VELOCIDADE. Vá adicionando o restante da água (¾ de xícara-medida) de acordo com o que ela “pedir” - lentamente – para formar uma massa de aparência “lisa” ao final do processo.

Nesta velocidade, a batedeira deverá levar 5 minutos quando você verá que a massa começa a “agarrar” no ganho. Ai você passa para a SEGUNDA VELOCIDADE.

Nesta velocidade, ficar por 5 a 7 minutos. Pare a batedeira e olhe para a massa. Pegue nela com a ponta dos dedos e percebe se está igual a “bundinha de neném”. Se estiver, OK. Vamos adiante.

Limpe bem uma superfície para trabalhar a massa. Passe um pouco de óleo de cozinha (girassol, canola...). Não é para “melar” e sim apenas manter uma fina camada de óleo para facilitar o trabalho.

Retire a massa da batedeira e coloque sobre esta superfície. Agora é preciso fazer uma “bola” com ela. Vamos ver se entendes o que vou ensinar.

De frente para a massa, coloque uma mão em cada lado dela (como se fosse pegar uma criança no colo.
Faça movimentos no sentido de “empurrar” a massa para baixo. Sabe como se bdá banho em criança, lavando as pernas? Assim mesmo. Vá fazendo isto e girando a “bola” no sentido horário até que te pareça o mais próximo de uma BOLA.

Cubra com um pano de prato e deixe ali por 15/20 minutos. Lembre que não pode ser lugar com “corrente de vento”. Nesse tempo, esta bola deverá dobrar de tamanho.

Quando tiver dobrado, dê um SOCO na massa, no sentido de cima para baixo para “abaixá-la”. Puxe a parte de fora para o centro. Vire a parte de cima para baixo e divida-a em 3 pedaços iguais.

Abra a massa com a ajuda de um “rolo de pastel” sem pressionar muito, no sentido frente-trás. Ela deve ficar com aproximadamente a altura de um lápis.

Enrole a massa, apertando bem como se faz rocambole. Depois com as duas mãos espalmadas sobre a extremidade do “rolo” que se formou, faça movimento no sentido “para frente”. Com isto verás que as extremidades ficaram mais finas...

Coloque sobre um tabuleiro que deverá estar untado com banha ou polvilhado com farinha ou fubá.

Repita esta operação com as outras duas partes da massa.

Cubra o tabuleiro com o pano de prato e coloque para crescer... Isso vai levar no mínimo 40 minutos (dependendo da temperatura do local). Na metade desse tempo, pegue o bisturi ou a faquinha e faça dois ou três cortes (ao seu jeito. Mas pode ser a 45º). Volte a cobrir com o pano de prato.

Pegue o ramequim e encha-o com água. Coloque-o na chapa do fundo do forno (mais ou menos no meio) e acenda o forno em temperatura média (algo entre 180ºC e 200ºC). Deixe aceso enquanto a massa termina o crescimento.

Quando chegar no tempo, peque o pulverizador e dê um belo banho nos três pães e leve-os ao forno. Após 5 minutos abra rapidamente a porta do forno e pulverize não sobre os pães mas sobre as laterias do forno. Feche rapidamente e acompanhe ele dourar (uns 25/30 minutos). Controla pra não queimar... pois cada forno é uma história diferente.

Retire e coloque pra esfriar. Aqui vou contraria a Roberta: pão não se come quente. É preciso esperar os sabores se harmonizarem e as texturas se adequarem... Quase igual a uma carne que é preciso deixar os líquidos se expandirem internamente...

Vá ao refrigerador e pegue a sua porção de PRÉSIDENT (ou uma boa manteiga do interior de Minas. Eu conheço a SAPUCAIENSE que é divina!) sem sal. Pegue seu potinho de fleur de sel (a venda na casinha laranja na beira do canal da Lineu de Paula Machado 916 ou pelo telefone (21) 3874 0139

Daí pra frente é só rezar!

Bom appétit!

Em busca do pão quase perfeito.

Ou como diz aquele programa dos chefs do RAIN (Canadá), "atendendo a pedidos", vou tentar descrever um processo para que você possa fazer em casa um belo pão - quase perfeito - para saciar seus desejos.

Vamos lá?

Primeiro você vai precisar de paciência. Depois uma boa dose de amor.

Os seguintes utensílios:

- Uma tigela (para os mais íntimos, um bowl) inox (se não tiver, pode usar uma de vidro ou louça. Não use de plástico;
- Uma batedeira que tenha o acessório “gancho” (batedor de massas pesadas);
- Uma pequena vasilha de louça (ramequim);
- Um rolo de “macarrão”;
- Um bisturi com lâmina 23 (pode ser substituído por uma faca extremamente afiada!)
- Um borrifador de água (daqueles que as meninas normalmente usam pra regar as ervas que cultivam na varanda...)

E os seguintes ingredientes:
- 500g da melhor farinha de trigo que o seu dinheiro puder comprar (RENATA ou DONA BENTA RESERVA ESPECIAL);
- 1 xícara-medida desta mesma farinha.
- 10g de fermento biológico instantâneo (vende em pacotinho nos supermercados. Usar um.);
- 10g de sal (sel de Guérande seria divino). Pode usar duas colheres de café rasas!;
- 1 ¾ xícara de água para a preparação final. Medir numa xícara-medida. Se não, pode usar uma garrafinha de água de 330ml como referência. Não vai usar toda. O que sobrar, beba!

E aqui começa o seu trabalho...

Coloque 1 xícara de farinha no bowl (tigelinha...). Faz um buraquinho no meio (como um vulcãozinho). Ali coloca ¼ de xícara de café do fermento. Coloca um pouco de água e vá mexendo com dois dedos (o maior de todos e o fura-bolo) fazendo círculos para incorporar o fermento e a água. Coloque mais água até incorporar toda a farinha e a mesma ficar com a consistência de um mousse. Cubra com filme de pvc e coloque num canto onde não tenha corrente de ar. Eu ainda cubro com um pano de prato... Deixe lá, quietinho por 3 horas. Este é o processo de formação da massa-madre (como chamam os portugueses) ou biga (como é chamada em outros tantos lugares.

Coloque a farinha (500g) na batedeira, coloque o restante do fermento (que ficou no pacotinho), uma xícara de água (uso em temperatura ambiente) e a “biga” ou “massa -madre”. Ligue a batedeira na PRIMEIRA VELOCIDADE. Vá adicionando o restante da água (¾ de xícara-medida) de acordo com o que ela “pedir” - lentamente – para formar uma massa de aparência “lisa” ao final do processo.

Nesta velocidade, a batedeira deverá levar 5 minutos quando você verá que a massa começa a “agarrar” no ganho. Ai você passa para a SEGUNDA VELOCIDADE.

Nesta velocidade, ficar por 5 a 7 minutos. Pare a batedeira e olhe para a massa. Pegue nela com a ponta dos dedos e percebe se está igual a “bundinha de neném”. Se estiver, OK. Vamos adiante.

Limpe bem uma superfície para trabalhar a massa. Passe um pouco de óleo de cozinha (girassol, canola...). Não é para “melar” e sim apenas manter uma fina camada de óleo para facilitar o trabalho.

Retire a massa da batedeira e coloque sobre esta superfície. Agora é preciso fazer uma “bola” com ela. Vamos ver se entendes o que vou ensinar.

De frente para a massa, coloque uma mão em cada lado dela (como se fosse pegar uma criança no colo.
Faça movimentos no sentido de “empurrar” a massa para baixo. Sabe como se bdá banho em criança, lavando as pernas? Assim mesmo. Vá fazendo isto e girando a “bola” no sentido horário até que te pareça o mais próximo de uma BOLA.

Cubra com um pano de prato e deixe ali por 15/20 minutos. Lembre que não pode ser lugar com “corrente de vento”. Nesse tempo, esta bola deverá dobrar de tamanho.

Quando tiver dobrado, dê um SOCO na massa, no sentido de cima para baixo para “abaixá-la”. Puxe a parte de fora para o centro. Vire a parte de cima para baixo e divida-a em 3 pedaços iguais.

Abra a massa com a ajuda de um “rolo de pastel” sem pressionar muito, no sentido frente-trás. Ela deve ficar com aproximadamente a altura de um lápis.

Enrole a massa, apertando bem como se faz rocambole. Depois com as duas mãos espalmadas sobre a extremidade do “rolo” que se formou, faça movimento no sentido “para frente”. Com isto verás que as extremidades ficaram mais finas...

Coloque sobre um tabuleiro que deverá estar untado com banha ou polvilhado com farinha ou fubá.

Repita esta operação com as outras duas partes da massa.

Cubra o tabuleiro com o pano de prato e coloque para crescer... Isso vai levar no mínimo 40 minutos (dependendo da temperatura do local). Na metade desse tempo, pegue o bisturi ou a faquinha e faça dois ou três cortes (ao seu jeito. Mas pode ser a 45º). Volte a cobrir com o pano de prato.

Pegue o ramequim e encha-o com água. Coloque-o na chapa do fundo do forno (mais ou menos no meio) e acenda o forno em temperatura média (algo entre 180ºC e 200ºC). Deixe aceso enquanto a massa termina o crescimento.

Quando chegar no tempo, peque o pulverizador e dê um belo banho nos três pães e leve-os ao forno. Após 5 minutos abra rapidamente a porta do forno e pulverize não sobre os pães mas sobre as laterias do forno. Feche rapidamente e acompanhe ele dourar (uns 25/30 minutos). Controla pra não queimar... pois cada forno é uma história diferente.

Retire e coloque pra esfriar. Aqui vou contraria a Roberta: pão não se come quente. É preciso esperar os sabores se harmonizarem e as texturas se adequarem... Quase igual a uma carne que é preciso deixar os líquidos se expandirem internamente...

Vá ao refrigerador e pegue a sua porção de PRÉSIDENT (ou uma boa manteiga do interior de Minas. Eu conheço a SAPUCAIENSE que é divina!) sem sal. Pegue seu potinho de fleur de sel (a venda na casinha laranja na beira do canal da Lineu de Paula Machado 916 ou pelo telefone (21) 3874 0139

Daí pra frente é só rezar!

Bom appétit!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

O brioche quase perfeito... II

Falta pouco.

Mais uns pequenos detalhes e eles aparecerão por aqui, inteiros!
Enquanto isso, imaginem!

Até a hora da degustação.

O brioche quase perfeito... II

Falta pouco.

Mais uns pequenos detalhes e eles aparecerão por aqui, inteiros!
Enquanto isso, imaginem!

Até a hora da degustação.

Cheiro de pão...

Toda quinta tem sido assim. Ainda bem...

Como agora, o cheiro inebriante do pão invade a casa, o corredor... Tudo cheira a pão. Não um pão comprado na padaria ali da esquina. Mas pão! Pão feito com carinho, da melhor maneira. Quase parecido com que nossos antepassados faziam. São diferentes entre si. São artesanais.

A estética é sempre uma preocupação secundária: o promordial fica por conta do sabor, da tesxtura, da lembrança...

Ai, descansam brioches, pain de noël, panetone, pão de centeio, de aveia, de farinha integral... Ao lado, guadiã de todos, as ciabattas!

Toda quinta tem "fornada"! Toda quinta tem sido assim: umas mais outras menos. Mas sempre!

Um dia serão todos os dias... Até lá.

Cheiro de pão...

Toda quinta tem sido assim. Ainda bem...

Como agora, o cheiro inebriante do pão invade a casa, o corredor... Tudo cheira a pão. Não um pão comprado na padaria ali da esquina. Mas pão! Pão feito com carinho, da melhor maneira. Quase parecido com que nossos antepassados faziam. São diferentes entre si. São artesanais.

A estética é sempre uma preocupação secundária: o promordial fica por conta do sabor, da tesxtura, da lembrança...

Ai, descansam brioches, pain de noël, panetone, pão de centeio, de aveia, de farinha integral... Ao lado, guadiã de todos, as ciabattas!

Toda quinta tem "fornada"! Toda quinta tem sido assim: umas mais outras menos. Mas sempre!

Um dia serão todos os dias... Até lá.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Em busca do brioche quase perfeito

Então, como diz minha guru Roberta Sudbrack: é preciso caminhar sempre em direção ao simples, ao quase perfeito!

E lá vou eu...

Agora em busca de duas "quase": primeiro um pão que não tenha farinha branca mas que não seja tão "massudo", "pesado" quanto os que só usam farinha integral. Os testes já começaram. É preciso chegar a um pão que seja saboroso, leve, com uma textura "incrível". Isso! É para quem comer dizer simplesmente "incrível".

A outra é um desenvolvimento natural de um brioche. Um novo desafio. E lá se vão mais de 14 horas e ele ainda não foi ao forno. Como uma "comida de rainha", precisa ser tratado com pompa e levado de "biga"... Lentamente segue seu processo de incorporar ovos, manteiga e trigo... Lentamente seus sabores vão se fixando... Tem semolina para ajudar na textura, tem ovos de Label Rouge criadas a capim e minhocas mas não descuidadas, tem manteiga de roça. Acompanhadas em sua saúde.

Aguardar... Aguardar...

Em busca do brioche quase perfeito

Então, como diz minha guru Roberta Sudbrack: é preciso caminhar sempre em direção ao simples, ao quase perfeito!

E lá vou eu...

Agora em busca de duas "quase": primeiro um pão que não tenha farinha branca mas que não seja tão "massudo", "pesado" quanto os que só usam farinha integral. Os testes já começaram. É preciso chegar a um pão que seja saboroso, leve, com uma textura "incrível". Isso! É para quem comer dizer simplesmente "incrível".

A outra é um desenvolvimento natural de um brioche. Um novo desafio. E lá se vão mais de 14 horas e ele ainda não foi ao forno. Como uma "comida de rainha", precisa ser tratado com pompa e levado de "biga"... Lentamente segue seu processo de incorporar ovos, manteiga e trigo... Lentamente seus sabores vão se fixando... Tem semolina para ajudar na textura, tem ovos de Label Rouge criadas a capim e minhocas mas não descuidadas, tem manteiga de roça. Acompanhadas em sua saúde.

Aguardar... Aguardar...

terça-feira, 28 de novembro de 2006

E lá vem o Natal chegando....

Então, é preciso pensar nas comidinhas especiais pro povo que anda por aqui.

E acho que uma boa saída dessa coisa de soja seria um couscous marroquino: só legumes para os mais radicais e com alguma "agressão" para os menos ortodoxos, poderia sugerir um atum freco, bem vermelho, apenas "selado" com a ajuda de um maçarico culinário. Que tal?

Manter a regra da alimentação saudável é nosso princípio, por aqui.

Então vamos lá. Anote ai como cuidar disso. Ah, um instantinho só: como entendo que TODAS as receitas devem ser lidas até o fim, vou descrevê-las e não apenas "ditar" ingredientes e modo de preparo...

Coloque 1 xícara de água para cada xícara de couscous, para ferver. Coloque o melhor caldo de legumes que puder. Se souberes fazer, melhor ainda. Senão existem opções EM PÓ melhores que as em "cubinhos".

Pegue a caixinha do couscous marroquino (eu prefiro o Ferrero, de grãos médios) e meça uma xícara para 2, talvez 3 pessoas, dependendo do apetite de cada uma delas. Aqui começa uma maneira diferente: coloque uma frigideira no fogo médio. Coloque uma colher de sopa do melhor azeite de oliva que o teu dinheiro puder comprar. Não poupe aqui, apesar dele ir ao calor. Coloque em seguida a xícara de couscous. Pegue pelo cabo e vá fazendo movimentos circulares ou de ir e vir, de forma que o couscous circule pelo fundo da frigideira e envolva cada grão com um pouco de azeite. Pronto. É só para isto mesmo. Reserve niva vasilha que poderá ser fechada com filme de pvc.

Quando a água com o caldo de legumes estiver iniciando a fervura (começam a aparecer bolinhas pela beirada), apague o fogo e coloque sobre o couscous. Mexa com um garfo. Tampe com o filme de pvc. Reserve.

Agora você vai praticar aquilo tudo que gostaria. Selecione os legumes que vai usaar. Eu gosto de abobrinhas (tipo conserva, pequenininhas), cenouras (as menores que puderes comprar), pimentão vermelho e, talvez, dependendo do dia, berinjela (também das pequenas).

Das abobrinhas, corte apenas as laterais no sentido do comprimento. Corte fatias, no sentido do comprimento de 2 milímetros (aproximadamente, tá?). Descarte o miolo (eu costumo guardar no freezer para fazer um belo caldo de legumes...).Depois, juntas, gire-as por 90º e corte-as fazendo pequeníssimos cubinhos. Coloque-os numa vasilha.

Pegue a cenoura e retire a casca como de costume. Faça com ela o mesmo que fizeste com a abobrinha.

Repita com a berinjela esta operação. E com o pimentão vermelho. Neste, é preciso descartar as sementes e as "nervuras" brancas do sei interior.

Verifique o couscous. Sacuda a vasilha para "soltar" o couscous. Retire o filme e passe um garfo "afofando-o".

Coloque uma frigideira no fogo médio. Novamente azeite (1 colher de sopa). Coloque os legumes e faça com eles a mesma coisa que fizeste com o couscous (releia lá no início). Verifique sal. Se gostares, coloque um pouco de pimenta do Reino. Mas só se for a moída na hora!

Junte o couscous. Misture bem. Pronto!

Se você quiser dar uma incrementada, coloque passas CLARAS umedecidas em chá verde por 20 minutos.

Ah, já ia me esquecendo do atum... Calma! Se você não tiver um maçarico culinário, não se aperte! Aqueça bem uma frigideira previamente umedecida (não esqueça de tirar o excesso com um papel toalha) de óleo de canola ou girassol. Aqui vamos trabalhar em temperatura muito alta e estragaria o teu azeite caríssimo... "Sele" o atum tal como faria com um rosbife. Apenas "feche" seus poros.

Para servir, faça um "murinho" de couscous com a ajuda de uma colher. Corte o atum o mais fino que a sua melhor faca puder cortar. Coloque umas 5 ou 6 fatias pos pessoa sobre um dos lados do "morrinho" de couscous.

Faça uma "cerquinha" com um "fio" de azeite.

Brinde à simplicidade... e complexidade dos sabores.

Ah, se você não é tão ferrenho adepto do vegetarianismo, faça como os marroquinos: coma com carne de franco ou de carneiro...

E lá vem o Natal chegando....

Então, é preciso pensar nas comidinhas especiais pro povo que anda por aqui.

E acho que uma boa saída dessa coisa de soja seria um couscous marroquino: só legumes para os mais radicais e com alguma "agressão" para os menos ortodoxos, poderia sugerir um atum freco, bem vermelho, apenas "selado" com a ajuda de um maçarico culinário. Que tal?

Manter a regra da alimentação saudável é nosso princípio, por aqui.

Então vamos lá. Anote ai como cuidar disso. Ah, um instantinho só: como entendo que TODAS as receitas devem ser lidas até o fim, vou descrevê-las e não apenas "ditar" ingredientes e modo de preparo...

Coloque 1 xícara de água para cada xícara de couscous, para ferver. Coloque o melhor caldo de legumes que puder. Se souberes fazer, melhor ainda. Senão existem opções EM PÓ melhores que as em "cubinhos".

Pegue a caixinha do couscous marroquino (eu prefiro o Ferrero, de grãos médios) e meça uma xícara para 2, talvez 3 pessoas, dependendo do apetite de cada uma delas. Aqui começa uma maneira diferente: coloque uma frigideira no fogo médio. Coloque uma colher de sopa do melhor azeite de oliva que o teu dinheiro puder comprar. Não poupe aqui, apesar dele ir ao calor. Coloque em seguida a xícara de couscous. Pegue pelo cabo e vá fazendo movimentos circulares ou de ir e vir, de forma que o couscous circule pelo fundo da frigideira e envolva cada grão com um pouco de azeite. Pronto. É só para isto mesmo. Reserve niva vasilha que poderá ser fechada com filme de pvc.

Quando a água com o caldo de legumes estiver iniciando a fervura (começam a aparecer bolinhas pela beirada), apague o fogo e coloque sobre o couscous. Mexa com um garfo. Tampe com o filme de pvc. Reserve.

Agora você vai praticar aquilo tudo que gostaria. Selecione os legumes que vai usaar. Eu gosto de abobrinhas (tipo conserva, pequenininhas), cenouras (as menores que puderes comprar), pimentão vermelho e, talvez, dependendo do dia, berinjela (também das pequenas).

Das abobrinhas, corte apenas as laterais no sentido do comprimento. Corte fatias, no sentido do comprimento de 2 milímetros (aproximadamente, tá?). Descarte o miolo (eu costumo guardar no freezer para fazer um belo caldo de legumes...).Depois, juntas, gire-as por 90º e corte-as fazendo pequeníssimos cubinhos. Coloque-os numa vasilha.

Pegue a cenoura e retire a casca como de costume. Faça com ela o mesmo que fizeste com a abobrinha.

Repita com a berinjela esta operação. E com o pimentão vermelho. Neste, é preciso descartar as sementes e as "nervuras" brancas do sei interior.

Verifique o couscous. Sacuda a vasilha para "soltar" o couscous. Retire o filme e passe um garfo "afofando-o".

Coloque uma frigideira no fogo médio. Novamente azeite (1 colher de sopa). Coloque os legumes e faça com eles a mesma coisa que fizeste com o couscous (releia lá no início). Verifique sal. Se gostares, coloque um pouco de pimenta do Reino. Mas só se for a moída na hora!

Junte o couscous. Misture bem. Pronto!

Se você quiser dar uma incrementada, coloque passas CLARAS umedecidas em chá verde por 20 minutos.

Ah, já ia me esquecendo do atum... Calma! Se você não tiver um maçarico culinário, não se aperte! Aqueça bem uma frigideira previamente umedecida (não esqueça de tirar o excesso com um papel toalha) de óleo de canola ou girassol. Aqui vamos trabalhar em temperatura muito alta e estragaria o teu azeite caríssimo... "Sele" o atum tal como faria com um rosbife. Apenas "feche" seus poros.

Para servir, faça um "murinho" de couscous com a ajuda de uma colher. Corte o atum o mais fino que a sua melhor faca puder cortar. Coloque umas 5 ou 6 fatias pos pessoa sobre um dos lados do "morrinho" de couscous.

Faça uma "cerquinha" com um "fio" de azeite.

Brinde à simplicidade... e complexidade dos sabores.

Ah, se você não é tão ferrenho adepto do vegetarianismo, faça como os marroquinos: coma com carne de franco ou de carneiro...

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Voltando a falar...

Andei meio calado nestes últimos tempos...

Talvez, reflexivo, sobre caminhos novos. Alternativas.

Também buscando novas formulações para meus pães. Minhas pequenas ou grandes: delícias.

Agora está em evidência um pão de azeitonas pretas e tomates secos. Custei chegar até ele por causa dos tomates secos. Muito difícil encontrar a qualidade desejada. Mas achei. E já posso estar vendendo meus pães com eles. Há também a versão simplista: só com os tomates. Secos, é claro! Mas tão deliciosa quanto a complexa. De sabores. E texturas.

E, pensando numa versão diferente de um panetone, descobri que muitos povos têm seu "panetone". Ou seja, um pão doce com recheio de frutas. E as variações sempre vão ficar em torno disto. Cheguei aos franceses e aos alemães, eleitos como boas alternativas. Dai pra minha versão foi um pulo, nem tão grande.

Quem tiver curiosidade, é só entrar em contato.

No mais, vamos ver se agora frequento aqui com mais assiduidade.

Voltando a falar...

Andei meio calado nestes últimos tempos...

Talvez, reflexivo, sobre caminhos novos. Alternativas.

Também buscando novas formulações para meus pães. Minhas pequenas ou grandes: delícias.

Agora está em evidência um pão de azeitonas pretas e tomates secos. Custei chegar até ele por causa dos tomates secos. Muito difícil encontrar a qualidade desejada. Mas achei. E já posso estar vendendo meus pães com eles. Há também a versão simplista: só com os tomates. Secos, é claro! Mas tão deliciosa quanto a complexa. De sabores. E texturas.

E, pensando numa versão diferente de um panetone, descobri que muitos povos têm seu "panetone". Ou seja, um pão doce com recheio de frutas. E as variações sempre vão ficar em torno disto. Cheguei aos franceses e aos alemães, eleitos como boas alternativas. Dai pra minha versão foi um pulo, nem tão grande.

Quem tiver curiosidade, é só entrar em contato.

No mais, vamos ver se agora frequento aqui com mais assiduidade.

domingo, 6 de agosto de 2006

Adoçando a vida sem açúcar e sem adoçante!

Ai as pesquisas continuaram por conta dos açúcares.

Procura daqui, procura dai, lê rótulos aqui, outros mais noutros produtos. Uma constante e uma curiosidade.

E lá fui eu em busca de informações sobre o tal "malte" que tem sido constante nos alimentos ditos "doces". Muitas lembranças do tempo que podia comer o biscoito de leite maltado...

Ai "descobri" que o malte, um produto que também é usado na produção de cervejas é nada mais do que o malte é "o produto resultante da germinação e posterior dessecação do grão de cevada Hordeum sativum ou de outros cereais" e que o extrato é "um produto de consistência xaroposa obtido unicamente do malte de cevada e submetido a tratamentos adequados como: maceração, extração e concentração". Tudo isto no site da ANVISA.

Ai restava um pouco mais de procura... Onde encntrá-lo? Como incluí-los em receitas? Como adaptar minhas receitas para usá-lo? E ainda assim, qual o seu poder "adoçante"? Bem, a procura começou na internet. E para minha surpresa, MUITO pouco divulgado e NENHUMA fonte para compra no varejo. Pelo menos na internet não achei. Os lugares (laboratórios) apenas se propunham a vender para grandes consumidores.

Uma certa frustração bateu em mim. Mas não desisti.

Como preciso caminhar todos os dias para manter este corpinho seguindo na direção certa, resolvi começar uma busca nas lojas ditas de "naturais". E, depois de MUITA procura e MUITO insucesso, cheguei a uma lojinha que sempre procuro quando não acho o que procuro. Aliás, preciso me condicionar a buscar lá primeiro e parar com essa busca incessante em outros lugares, não é mesmo?

Achei, num vidrinho o Extrato de Malte tão desejado.

E ai, direto para o laboratório de pesquisas alimentares instalado em minha cozinha. Ah, primeiro, sentado no computador, cálculos feitos e resolvi testar primeiro uma receita de pão. Aliás tenho estado fascinado pelos pães... Como é gostoso fazer pães! Como faz bem para o espírito! Como é o melhor e mais barato "sistema de relaxamento" que encontrei!

Procurei usar a quantidade considerada como medida "padrão" do rótulo nutricional sunbstituindo a quantidade de açúcares da fórmula (isso mesmo, gente, pão não tem receita e sim fórmula!) do pão de forma. Buscava assim uma adequação naturalmente mais "correta".

Não é que deu certo? E mais ainda, a "cor da casca" ficou mais bonita, mais "viva". Aliás esta palavrinha tem perseguido a gente, não Roberta e Ana de Bruxelas?

E, depois disto, a adequação da fórmula d pão integal, que dependendo das minhas "necessidades" e das encomendas podem variar (30 ou 50% de farinha integral orgânica). Um dia prometo chegar aos 100% como muitos "puristas" já chegaram...

E também à fermentação natural, tão desejada...

Então, bom domingo, boa semana porque este mês é de poda da videira que tenho na casa de dna Diva...

Adoçando a vida sem açúcar e sem adoçante!

Ai as pesquisas continuaram por conta dos açúcares.

Procura daqui, procura dai, lê rótulos aqui, outros mais noutros produtos. Uma constante e uma curiosidade.

E lá fui eu em busca de informações sobre o tal "malte" que tem sido constante nos alimentos ditos "doces". Muitas lembranças do tempo que podia comer o biscoito de leite maltado...

Ai "descobri" que o malte, um produto que também é usado na produção de cervejas é nada mais do que o malte é "o produto resultante da germinação e posterior dessecação do grão de cevada Hordeum sativum ou de outros cereais" e que o extrato é "um produto de consistência xaroposa obtido unicamente do malte de cevada e submetido a tratamentos adequados como: maceração, extração e concentração". Tudo isto no site da ANVISA.

Ai restava um pouco mais de procura... Onde encntrá-lo? Como incluí-los em receitas? Como adaptar minhas receitas para usá-lo? E ainda assim, qual o seu poder "adoçante"? Bem, a procura começou na internet. E para minha surpresa, MUITO pouco divulgado e NENHUMA fonte para compra no varejo. Pelo menos na internet não achei. Os lugares (laboratórios) apenas se propunham a vender para grandes consumidores.

Uma certa frustração bateu em mim. Mas não desisti.

Como preciso caminhar todos os dias para manter este corpinho seguindo na direção certa, resolvi começar uma busca nas lojas ditas de "naturais". E, depois de MUITA procura e MUITO insucesso, cheguei a uma lojinha que sempre procuro quando não acho o que procuro. Aliás, preciso me condicionar a buscar lá primeiro e parar com essa busca incessante em outros lugares, não é mesmo?

Achei, num vidrinho o Extrato de Malte tão desejado.

E ai, direto para o laboratório de pesquisas alimentares instalado em minha cozinha. Ah, primeiro, sentado no computador, cálculos feitos e resolvi testar primeiro uma receita de pão. Aliás tenho estado fascinado pelos pães... Como é gostoso fazer pães! Como faz bem para o espírito! Como é o melhor e mais barato "sistema de relaxamento" que encontrei!

Procurei usar a quantidade considerada como medida "padrão" do rótulo nutricional sunbstituindo a quantidade de açúcares da fórmula (isso mesmo, gente, pão não tem receita e sim fórmula!) do pão de forma. Buscava assim uma adequação naturalmente mais "correta".

Não é que deu certo? E mais ainda, a "cor da casca" ficou mais bonita, mais "viva". Aliás esta palavrinha tem perseguido a gente, não Roberta e Ana de Bruxelas?

E, depois disto, a adequação da fórmula d pão integal, que dependendo das minhas "necessidades" e das encomendas podem variar (30 ou 50% de farinha integral orgânica). Um dia prometo chegar aos 100% como muitos "puristas" já chegaram...

E também à fermentação natural, tão desejada...

Então, bom domingo, boa semana porque este mês é de poda da videira que tenho na casa de dna Diva...

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Perfumando o mexidinho...

Hoje me deu vontade de comer soja. Olhei no refrigerador e encontrei: cenoura, vagem, abobrinha, alho-poró, pimentão vemelho. Separei. Deu uma passadinha na despensa e lá estavam a cebola, o alho e... as laranjas lima da Pérsia.

Isto me chamou a possibilidade de testar um perfume diferente para a soja. Resolvi usar o suco de uma lima da Pérsia para hidratar a soja. Mas no meu modo...

Segui exatamente como no "post" MEXIDINHO (aqui embaixo) apenas substituindo o líquido pelo suco.

O resultado foi muito além do que podia imaginar. Ficou apenas na "alma" e não no corpo. Um perfume sutil. Apenas para instigar os curiosos. Os descompromissados vão "passar batido" pelo perfume...

E ai resolvi dividir com quem desejar.

Bom proveito!

Perfumando o mexidinho...

Hoje me deu vontade de comer soja. Olhei no refrigerador e encontrei: cenoura, vagem, abobrinha, alho-poró, pimentão vemelho. Separei. Deu uma passadinha na despensa e lá estavam a cebola, o alho e... as laranjas lima da Pérsia.

Isto me chamou a possibilidade de testar um perfume diferente para a soja. Resolvi usar o suco de uma lima da Pérsia para hidratar a soja. Mas no meu modo...

Segui exatamente como no "post" MEXIDINHO (aqui embaixo) apenas substituindo o líquido pelo suco.

O resultado foi muito além do que podia imaginar. Ficou apenas na "alma" e não no corpo. Um perfume sutil. Apenas para instigar os curiosos. Os descompromissados vão "passar batido" pelo perfume...

E ai resolvi dividir com quem desejar.

Bom proveito!

sábado, 10 de junho de 2006

Diabetes

E ai ela se encontrou comigo e me pediu em casamento... até que a morte nos separe! Dito e feito: e lá vou eu de braços dados com ela, aprendendo a comer... E, por fim, novamente vou dividir meu aprendizado com vocês.

A primeira coisa a fazer foi pesquisar na internet. A mais grata descoberta foi o que pode-se comer sem restrições: FRUTAS! Todas. Mas até abacate? Sim, porque não? Mas, mo-de-ra-da-men-te. Um tantinho hoje outro tantinho lá na frente (15/30 dias...).

E começando a descobrir as mil maneiras de se comer frutas sem usar açúcar ou adoçante. Pra quê, me pergunto hoje? Tantas delas sem necessidade disto. Outras, se necessário, um pouco de adoçante a base de stévia e pronto! Até o azedinho cupuaçú dá pra adoçar nossos desejos de sobremesa.

E tantas verduras, legumes e hortaliças. Comida saudável de cores bonitas: verde escuro, amarelo ou vermelha. E suas nuances.

As regras básicas são: cereais integrais, vegetais amarelos, vegetais verde intenso, vegetais vermelhos, frutas, leite, queijo e iogurte (light/diet), preixes (preferencialmente a cavala, o atum, a sardinha, a truta e o salmão).

CEREAIS INTEGRAIS
Neste grupo, arroz (prefira o cateto pois tem maior poder de saciedade), levedo de cerveja, aveia, germen de trigo (o cromo existente em sua composição potencializa a ação da insulina), farelo de trigo, sementes de abóbora, ...

VEGETAIS AMARELOS
Pimentão amarelo, cenoura, abóbora, batata inglesa, batata doce, cará, inhame.

VEGETAIS VERDES INTENSO
Acelga, agrião, alface, almeirão, mostarda, bertalha, brócolis, taioba, chicória, repolho, couve, espinafre, aipo, jiló, maxixe, aspargo, broto de bambu. De forma moderada, chuchu, quiabo, vagem, ervilha fresca ou seca, feijões (prefira os de grãos menores), grão-de-bico, lentilhas, milho-verde.

VEGETAIS VERMELHOS
Pimentão, tomate, pimenta dedo-de-moça, rabanete.

FRUTAS
Sem restrições, exceto as contra-indicadas pelo seu médico.

LEITE,QUEIJO,IOGURTE (Light, diet), moderadamente.

PEIXES (cavala, atum, sardinha, truta, salmão), pelo menos duas refeições semanais.

Estas orientações são uma forma ampla e genérica sobnre o assunto. Procure a orientação de profissional de saúde (nutricionista ou endocrinologista) para fazer o seu planejamento alimentar.

Das próximas vezes vou começar a postar algumas receitas pra vocês, diabéticos ou não, que procurem uma alimentação saudável.

Diabetes

E ai ela se encontrou comigo e me pediu em casamento... até que a morte nos separe! Dito e feito: e lá vou eu de braços dados com ela, aprendendo a comer... E, por fim, novamente vou dividir meu aprendizado com vocês.

A primeira coisa a fazer foi pesquisar na internet. A mais grata descoberta foi o que pode-se comer sem restrições: FRUTAS! Todas. Mas até abacate? Sim, porque não? Mas, mo-de-ra-da-men-te. Um tantinho hoje outro tantinho lá na frente (15/30 dias...).

E começando a descobrir as mil maneiras de se comer frutas sem usar açúcar ou adoçante. Pra quê, me pergunto hoje? Tantas delas sem necessidade disto. Outras, se necessário, um pouco de adoçante a base de stévia e pronto! Até o azedinho cupuaçú dá pra adoçar nossos desejos de sobremesa.

E tantas verduras, legumes e hortaliças. Comida saudável de cores bonitas: verde escuro, amarelo ou vermelha. E suas nuances.

As regras básicas são: cereais integrais, vegetais amarelos, vegetais verde intenso, vegetais vermelhos, frutas, leite, queijo e iogurte (light/diet), preixes (preferencialmente a cavala, o atum, a sardinha, a truta e o salmão).

CEREAIS INTEGRAIS
Neste grupo, arroz (prefira o cateto pois tem maior poder de saciedade), levedo de cerveja, aveia, germen de trigo (o cromo existente em sua composição potencializa a ação da insulina), farelo de trigo, sementes de abóbora, ...

VEGETAIS AMARELOS
Pimentão amarelo, cenoura, abóbora, batata inglesa, batata doce, cará, inhame.

VEGETAIS VERDES INTENSO
Acelga, agrião, alface, almeirão, mostarda, bertalha, brócolis, taioba, chicória, repolho, couve, espinafre, aipo, jiló, maxixe, aspargo, broto de bambu. De forma moderada, chuchu, quiabo, vagem, ervilha fresca ou seca, feijões (prefira os de grãos menores), grão-de-bico, lentilhas, milho-verde.

VEGETAIS VERMELHOS
Pimentão, tomate, pimenta dedo-de-moça, rabanete.

FRUTAS
Sem restrições, exceto as contra-indicadas pelo seu médico.

LEITE,QUEIJO,IOGURTE (Light, diet), moderadamente.

PEIXES (cavala, atum, sardinha, truta, salmão), pelo menos duas refeições semanais.

Estas orientações são uma forma ampla e genérica sobnre o assunto. Procure a orientação de profissional de saúde (nutricionista ou endocrinologista) para fazer o seu planejamento alimentar.

Das próximas vezes vou começar a postar algumas receitas pra vocês, diabéticos ou não, que procurem uma alimentação saudável.

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Mexidinho de soja

E vamos nós com mais uma incursão no mundo da soja.

Tenho feito algumas vezes o que chamo de "mexidinho" porque mistura legumes e a PTS numa mesma frigideira com resultados que podem, ainda, facilitar outras composições de pratos saudáveis.

Anote ai os ingredientes: 1 xícara de PTS (Eu uso o fino. Você escolhe.), 1/2 xícara de caldo de legumes, 1/2 xícara de cenoura (aqui podes usar ela ralada - ralo médio - ou cortada em tirinhas bem finas ou em cubinhos), 1/2 xícara de vagem (idem para a forma de corte, desde que seja compatível com o da cenoura) e, se gostares, de abobrinha (compre sempre as mais finas, menores e com casca verde mais escuro), 2 colheres de sopa (rasas) de óleo (canola, girassol ou milho), cebola (à vontade), alho picado ou laminado e alho poró. Para modificar o sabor da soja e também para "mudar" um pouco a cor, uso o shoyo. Pode usar pimenta-do-Reino moída na hora.

Para preparar, também é simples, desde que todos os ingredientes estejam pré-preparados e separados. Coloque a frigideira no fogo. Coloque óleo de sua preferência e abaixe o fogo. Coloque a cebola picadinha. Mexa-a bem refogando e deixando até ela amolecer e ficar transparente, mas sem queimar. Adicione o alho. Mexa um pouco mais e, se gostares, adicione o alho-poró.

A seguir, lave rapidamente os legumes e, mal escorridos, coloque-os na frigideira. Refogue bastante até ficarem "al dente". Então é hora de colocar a soja. Misture ela aos legumes para agregar bem os sabores. Coloque 1 colher de sopa de shoyo e misture. Coloque, então, o caldo de legumes. Coloque um pouco mais de caldo de legumes se a textura da soja não lhe parecer adequada (cada marca vai ter um "ponto" diferente de água...). Acerte o sal e ponha a pimenta-do-Reino à gosto.

Está pronto o "mexidinho de soja".

E você pode combiná-lo com arroz integral ou branco mesmo, com arroz japonês (branco ou integral (cateto). Para completar a refeição, grãos (feijão, lentilha, grão-de-bico) e uma saladinha de folhas verdes-escuras. Ou, se desejares algo diferente, use o "mexidinho" para recehear massa de harumaki, fazendo rolinhos.

Agora é experimentar. E dar notícias...

Mexidinho de soja

E vamos nós com mais uma incursão no mundo da soja.

Tenho feito algumas vezes o que chamo de "mexidinho" porque mistura legumes e a PTS numa mesma frigideira com resultados que podem, ainda, facilitar outras composições de pratos saudáveis.

Anote ai os ingredientes: 1 xícara de PTS (Eu uso o fino. Você escolhe.), 1/2 xícara de caldo de legumes, 1/2 xícara de cenoura (aqui podes usar ela ralada - ralo médio - ou cortada em tirinhas bem finas ou em cubinhos), 1/2 xícara de vagem (idem para a forma de corte, desde que seja compatível com o da cenoura) e, se gostares, de abobrinha (compre sempre as mais finas, menores e com casca verde mais escuro), 2 colheres de sopa (rasas) de óleo (canola, girassol ou milho), cebola (à vontade), alho picado ou laminado e alho poró. Para modificar o sabor da soja e também para "mudar" um pouco a cor, uso o shoyo. Pode usar pimenta-do-Reino moída na hora.

Para preparar, também é simples, desde que todos os ingredientes estejam pré-preparados e separados. Coloque a frigideira no fogo. Coloque óleo de sua preferência e abaixe o fogo. Coloque a cebola picadinha. Mexa-a bem refogando e deixando até ela amolecer e ficar transparente, mas sem queimar. Adicione o alho. Mexa um pouco mais e, se gostares, adicione o alho-poró.

A seguir, lave rapidamente os legumes e, mal escorridos, coloque-os na frigideira. Refogue bastante até ficarem "al dente". Então é hora de colocar a soja. Misture ela aos legumes para agregar bem os sabores. Coloque 1 colher de sopa de shoyo e misture. Coloque, então, o caldo de legumes. Coloque um pouco mais de caldo de legumes se a textura da soja não lhe parecer adequada (cada marca vai ter um "ponto" diferente de água...). Acerte o sal e ponha a pimenta-do-Reino à gosto.

Está pronto o "mexidinho de soja".

E você pode combiná-lo com arroz integral ou branco mesmo, com arroz japonês (branco ou integral (cateto). Para completar a refeição, grãos (feijão, lentilha, grão-de-bico) e uma saladinha de folhas verdes-escuras. Ou, se desejares algo diferente, use o "mexidinho" para recehear massa de harumaki, fazendo rolinhos.

Agora é experimentar. E dar notícias...

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Alimentos Funcionais

Achei melhor pesquisar este tema ao invés de só responder ao comentário da Véra sobre a batata.

O principal papel da dieta é o de prover o organismo com os diversos nutrientes em quantidades suficientes. Desta forma, a alimentação além de equilibrada, deverá preencher as recomendações nutricionais e proporcionar uma sensação de satisfação e bem estar.

A alimentação controla e modula diversas funções no organismo. Através destes mecanismos, a dieta participa da manutenção do estado de bem estar que é um dos fatores necessários para a prevenção de doenças. Estudos recentes mostram que determinados alimentos - os chamados alimentos funcionais apresentam diferentes atividades biológicas.

Alimentos funcionais são alimentos que detém propriedades benéficas relacionadas a diferentes funções no organismo. Aqui estão algumas informações que devem servir apenas como ORIENTAÇÃO:

Abacate (betasistosterol) - reduz o colesterol sangüíneo.

Alho e cebola (alicina e compostos derivados) - estimulam a função imunológica, removem radicais livres e favorecem a redução do colesterol "ruim".

Aveia, trigo e arroz integral, entre outras fibras (glucanas) - resistentes à hidrólise (as fibras não são quebradas pelas enzimas do tubo digestivo), promovem a sensação de saciedade precoce e retardam a absorção de carboidratos, açúcar e gordura e são úteis na diminuição do colesterol.

Cenoura, inhame, batata-doce e frutas cítricas (carotenóides e flavonóides) - reduzem o risco de doença arterial e coronariana e de câncer graças à atividade antioxidante, além de removerem radicais livres, que danificam e aceleram o envelhecimento das células.

Chá verde (compostos fenólicos) - reduz o risco de câncer e de doenças cardíacas por sua ação antioxidante.

Couves, brócolis, repolho e nabo, entre outras crucíferas (glicosinolatos) - previnem câncer e doenças cardiovasculares por sua ação antioxidante nas células, pois protegem a membrana dos glóbulos vermelhos do processo de oxidação.

Frutas cítricas (limonóides e pectinas) - diminuem o risco de doenças cardiovasculares, pois reduzem a viscosidade sangüínea. São ricas em vitamina C. Esta vitamina atua como antioxidante, retarda o envelhecimento, auxilia na cicatrização e reduz a suscetibilidade à infecções.

Grãos integrais – São ricos em fibras. Auxilia no adequado funcionamento intestinal, prevenindo o câncer intestinal e outras patologias intestinais.

Leites fermentados (probióticos) - previnem o câncer intestinal e de colorretal e participam do controle da glicemia. Esses microorganismos colaboram com o funcionamento e com o equilíbrio dos organismos benéficos da flora intestinal.

Óleos vegetais, nozes e castanhas – São ricos em vitamina E. Apresentam poder antioxidante, retardando o envelhecimento.

Peixes (Salmão, Sardinha) e óleo de soja – São ricos em Ômega 3, um ácido-graxo que apresenta propriedades importantes na prevenção de doenças cardiovasculares.

Soja e derivados (isoflavona) - reduzem sintomas desagradáveis do climatério, previnem osteoporose, protegem contra o câncer (principalmente o de mama e o de próstata) e contra as doenças cardíacas e diminuem o colesterol 'ruim' pela ação antioxidante da isoflavona, que também reduz a produção de radicais livres.

Tomate vermelho, amora e goiaba vermelha (carotenóide licopeno) - protegem contra o câncer de próstata e contra doenças cardiovasculares (o tomate na forma de molho possui maior concentração do componente ativo do que in natura).

Uva vermelha, sucos e vinho tinto (compostos fenólicos) - protegem contra doenças cardiovasculares, principalmente arteriosclerose, por serem antioxidantes.

Mas não bastas apenas comer um ou outro! É preciso mudar a forma de se alimentar: qualidade, quantidade e horários...

Alimentos Funcionais

Achei melhor pesquisar este tema ao invés de só responder ao comentário da Véra sobre a batata.

O principal papel da dieta é o de prover o organismo com os diversos nutrientes em quantidades suficientes. Desta forma, a alimentação além de equilibrada, deverá preencher as recomendações nutricionais e proporcionar uma sensação de satisfação e bem estar.

A alimentação controla e modula diversas funções no organismo. Através destes mecanismos, a dieta participa da manutenção do estado de bem estar que é um dos fatores necessários para a prevenção de doenças. Estudos recentes mostram que determinados alimentos - os chamados alimentos funcionais apresentam diferentes atividades biológicas.

Alimentos funcionais são alimentos que detém propriedades benéficas relacionadas a diferentes funções no organismo. Aqui estão algumas informações que devem servir apenas como ORIENTAÇÃO:

Abacate (betasistosterol) - reduz o colesterol sangüíneo.

Alho e cebola (alicina e compostos derivados) - estimulam a função imunológica, removem radicais livres e favorecem a redução do colesterol "ruim".

Aveia, trigo e arroz integral, entre outras fibras (glucanas) - resistentes à hidrólise (as fibras não são quebradas pelas enzimas do tubo digestivo), promovem a sensação de saciedade precoce e retardam a absorção de carboidratos, açúcar e gordura e são úteis na diminuição do colesterol.

Cenoura, inhame, batata-doce e frutas cítricas (carotenóides e flavonóides) - reduzem o risco de doença arterial e coronariana e de câncer graças à atividade antioxidante, além de removerem radicais livres, que danificam e aceleram o envelhecimento das células.

Chá verde (compostos fenólicos) - reduz o risco de câncer e de doenças cardíacas por sua ação antioxidante.

Couves, brócolis, repolho e nabo, entre outras crucíferas (glicosinolatos) - previnem câncer e doenças cardiovasculares por sua ação antioxidante nas células, pois protegem a membrana dos glóbulos vermelhos do processo de oxidação.

Frutas cítricas (limonóides e pectinas) - diminuem o risco de doenças cardiovasculares, pois reduzem a viscosidade sangüínea. São ricas em vitamina C. Esta vitamina atua como antioxidante, retarda o envelhecimento, auxilia na cicatrização e reduz a suscetibilidade à infecções.

Grãos integrais – São ricos em fibras. Auxilia no adequado funcionamento intestinal, prevenindo o câncer intestinal e outras patologias intestinais.

Leites fermentados (probióticos) - previnem o câncer intestinal e de colorretal e participam do controle da glicemia. Esses microorganismos colaboram com o funcionamento e com o equilíbrio dos organismos benéficos da flora intestinal.

Óleos vegetais, nozes e castanhas – São ricos em vitamina E. Apresentam poder antioxidante, retardando o envelhecimento.

Peixes (Salmão, Sardinha) e óleo de soja – São ricos em Ômega 3, um ácido-graxo que apresenta propriedades importantes na prevenção de doenças cardiovasculares.

Soja e derivados (isoflavona) - reduzem sintomas desagradáveis do climatério, previnem osteoporose, protegem contra o câncer (principalmente o de mama e o de próstata) e contra as doenças cardíacas e diminuem o colesterol 'ruim' pela ação antioxidante da isoflavona, que também reduz a produção de radicais livres.

Tomate vermelho, amora e goiaba vermelha (carotenóide licopeno) - protegem contra o câncer de próstata e contra doenças cardiovasculares (o tomate na forma de molho possui maior concentração do componente ativo do que in natura).

Uva vermelha, sucos e vinho tinto (compostos fenólicos) - protegem contra doenças cardiovasculares, principalmente arteriosclerose, por serem antioxidantes.

Mas não bastas apenas comer um ou outro! É preciso mudar a forma de se alimentar: qualidade, quantidade e horários...

sábado, 8 de abril de 2006

Pães... simples pães! Mais essenciais...

Ainda vou conseguir montar um trabalho de ajuda às crianças carentes a fazerem o "pão nosso de cada dia"!

Enquanto isso, vou brincando com meu fogãozinho doméstico, tentando contrariar o Pedro Paulo (que me ensinou a fazer esta maravilha, lá no Senai. E vai saindo do forninho o pão que tem alimentado a gente. E o pior, é que não consigo mais comer isso que é vendido nas padarias como pão. É uma covardia com o povo. Mas... como sempre diz minha filha: "cada um com seu cada um...".

Vou colocar aqui umas pequenas imagens. Detalhes, escrevam... Quem sabe eu posso fornecer o "processo" de fabricação?


Aqui, a primeira experiência com uma "foccacia". Bem tradicional, sem mistérios, usando um bom azeite, alecrim fresco (apenas para dar um "perfume") e salgrosso. Bom para ficar brincando ali no grupo, tomando um suquinho de cevada, bem gerado ou, para os "mais", uma taça de um bom vinho. Tinto ou branco? A decisão sempre será sua!


Neste natal que passou resolvi me "mudar" da Itália para a França. Fui buscar o badalado "Pain de Noël". Podem ter certeza que tem gente que comeu e não esqueceu de sua textura, as frutas secas perfumadas em um licor (segredo, tá?). Sempre que o assunto é comida, lá vem o pão e posso perceber o brilho diferente em seus olhos.


O "pequeno notável". É assim que chamo este "mini-hamburguer". Já faz tempo que não tenho feito dele pois sua massa é o que chamamos de semidoce. Dai, açúcar... E junto com farinha de trigo é uma bomba de dinamite nas ondulações das barriguinhas... Parei um pouco. Mas é uma massa das mais versáteis na panificação, permitindo que se faça uma série de produtos interessantes.


Aqui, o resultado de uma das mais recentes pesquisas: a "longa fermentação", utilizando a baixa temperatura para atingir um tempo maior de maturação. Com isto pode-se reduzir a quantidade de fermento e não só melhorar a textura, mas também o sabor dos pães. Comendo um destes é que você vai perceber que não anda comendo pão... Neste aqui usei uma porção reduzida de farinha de centeio. O resultado foi adequado. Mas ainda vou trabalhar mais neste processo.


Olivier, te cuida! Mesmo sem você querer me dar dicas de como conseguir um resultado interessante na apresentação, estou chegando lá. E tenho certeza que quando tiver um forninho interessante, próprio, vou me superar ainda mais! A textura da casca ficou bem "interessante", a textura simples do miolo com "olhos" disformes, não padronizados como os padeiros-de-mistura fazem, dá uma característica especial a este pão. Sem contar do "croc" dele ainda fresco. Não quente como MUITA gente gosta de comer. Aliás os grandes mestres padeiros da Europa insistem que só se deveria comer o pão no dia seguinte... É quando ele fica realmente "maduro", no explendor do seu sabor.

Pães... simples pães! Mais essenciais...

Ainda vou conseguir montar um trabalho de ajuda às crianças carentes a fazerem o "pão nosso de cada dia"!

Enquanto isso, vou brincando com meu fogãozinho doméstico, tentando contrariar o Pedro Paulo (que me ensinou a fazer esta maravilha, lá no Senai. E vai saindo do forninho o pão que tem alimentado a gente. E o pior, é que não consigo mais comer isso que é vendido nas padarias como pão. É uma covardia com o povo. Mas... como sempre diz minha filha: "cada um com seu cada um...".

Vou colocar aqui umas pequenas imagens. Detalhes, escrevam... Quem sabe eu posso fornecer o "processo" de fabricação?


Aqui, a primeira experiência com uma "foccacia". Bem tradicional, sem mistérios, usando um bom azeite, alecrim fresco (apenas para dar um "perfume") e salgrosso. Bom para ficar brincando ali no grupo, tomando um suquinho de cevada, bem gerado ou, para os "mais", uma taça de um bom vinho. Tinto ou branco? A decisão sempre será sua!


Neste natal que passou resolvi me "mudar" da Itália para a França. Fui buscar o badalado "Pain de Noël". Podem ter certeza que tem gente que comeu e não esqueceu de sua textura, as frutas secas perfumadas em um licor (segredo, tá?). Sempre que o assunto é comida, lá vem o pão e posso perceber o brilho diferente em seus olhos.


O "pequeno notável". É assim que chamo este "mini-hamburguer". Já faz tempo que não tenho feito dele pois sua massa é o que chamamos de semidoce. Dai, açúcar... E junto com farinha de trigo é uma bomba de dinamite nas ondulações das barriguinhas... Parei um pouco. Mas é uma massa das mais versáteis na panificação, permitindo que se faça uma série de produtos interessantes.


Aqui, o resultado de uma das mais recentes pesquisas: a "longa fermentação", utilizando a baixa temperatura para atingir um tempo maior de maturação. Com isto pode-se reduzir a quantidade de fermento e não só melhorar a textura, mas também o sabor dos pães. Comendo um destes é que você vai perceber que não anda comendo pão... Neste aqui usei uma porção reduzida de farinha de centeio. O resultado foi adequado. Mas ainda vou trabalhar mais neste processo.


Olivier, te cuida! Mesmo sem você querer me dar dicas de como conseguir um resultado interessante na apresentação, estou chegando lá. E tenho certeza que quando tiver um forninho interessante, próprio, vou me superar ainda mais! A textura da casca ficou bem "interessante", a textura simples do miolo com "olhos" disformes, não padronizados como os padeiros-de-mistura fazem, dá uma característica especial a este pão. Sem contar do "croc" dele ainda fresco. Não quente como MUITA gente gosta de comer. Aliás os grandes mestres padeiros da Europa insistem que só se deveria comer o pão no dia seguinte... É quando ele fica realmente "maduro", no explendor do seu sabor.

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Batatas

Ainda sobre calorias: hoje lí que a batata cozida e resfriada ,antes de ser usada em receita, reduz 30% da carga glicêmica, reduzindo assim o seu poder de engorda. É provável?

Batatas

Ainda sobre calorias: hoje lí que a batata cozida e resfriada ,antes de ser usada em receita, reduz 30% da carga glicêmica, reduzindo assim o seu poder de engorda. É provável?

domingo, 2 de abril de 2006

Bolo de Soja

Aceitei o desafio proposto e cheguei a um resultado que acho interessante deixar aqui para quem desejar testar e provar. Saí um pouco das "mesmices" dos "naturebas" onde a predominância é de texturas "socadas" em contraponto aos "não naturais", normalmente fofinhos...

Então, anote ai os ingredientes, com meidas "caseiras" pra facilitar a vida de vocês: 1 xícara de farinha de trigo branca, 1 xícara de farinha integral (gramatura fina), 1 xícara de farinha de soja, 2 xícaras de açúcar mascavo, 1 colher de sopa (bem cheia) de fermento químico (aquele...!), 200g de manteiga sem sal, 1 pitada de sal (mas lembre-se que sal não é tempero, é realçador de sabor!), 4 ovos (se pequenos, coloque 5), 1 xícara de leite (de soja, de vaca, de cabra, de búfala... fica a critério. ë possível também usar suco de fruta cítrica...) e raspas de um limão (vale, também, escolher...

O processo é simples... Separe todos os ingredientes (para evitar dissabores). Peneire TODAS as farinhas e reserve. Passe o açúcar mascavo numa peneira para retirar os grumos naturais deste produto. Use a manteiga e o leite em temperatura ambiente...

Numa batedeira processe a manteiga com o acçucar até formar um creme. Adicione os ovos, um a um, deixando cada um bater bem (1 minuto, mais ou menos). Misture as farinhas, incorporando-as bem juntamente com o fermento. Vá adicionando aos poucos, sempre batendo. Adicione o leite, aos poucos, sempre batendo a massa. Adicione as raspas do limão.

Unte um tabuleiro médio (20 x 30cm ou algo por ai) e enfarinhe-o (eu usei a farinha integral). Coloque a massa e bata o tabuleiro para ela se "ajustar" bem no tabuleiro.

Na cobertura, use: frutas secas picadas ou castanhas picadas pois elas ajudarão a dar mais fibras ao resultado final.

Asse em forno moderado (180-200ºC) até que espetando um palito no centro, ele saia "limpo"...

Dexe o tabuleiro esfriar sobre uma grelha (se não tiver, use uma das "prateleiras" do forno). Só então, retire.

Bom apetite.

Mas, coma com moderação pois o "bichinho" é calórico!!! (Para os maluquinhos por números, prometo calcular isto e dar em algum dia ai pra frente, tá bem?).

Bolo de Soja

Aceitei o desafio proposto e cheguei a um resultado que acho interessante deixar aqui para quem desejar testar e provar. Saí um pouco das "mesmices" dos "naturebas" onde a predominância é de texturas "socadas" em contraponto aos "não naturais", normalmente fofinhos...

Então, anote ai os ingredientes, com meidas "caseiras" pra facilitar a vida de vocês: 1 xícara de farinha de trigo branca, 1 xícara de farinha integral (gramatura fina), 1 xícara de farinha de soja, 2 xícaras de açúcar mascavo, 1 colher de sopa (bem cheia) de fermento químico (aquele...!), 200g de manteiga sem sal, 1 pitada de sal (mas lembre-se que sal não é tempero, é realçador de sabor!), 4 ovos (se pequenos, coloque 5), 1 xícara de leite (de soja, de vaca, de cabra, de búfala... fica a critério. ë possível também usar suco de fruta cítrica...) e raspas de um limão (vale, também, escolher...

O processo é simples... Separe todos os ingredientes (para evitar dissabores). Peneire TODAS as farinhas e reserve. Passe o açúcar mascavo numa peneira para retirar os grumos naturais deste produto. Use a manteiga e o leite em temperatura ambiente...

Numa batedeira processe a manteiga com o acçucar até formar um creme. Adicione os ovos, um a um, deixando cada um bater bem (1 minuto, mais ou menos). Misture as farinhas, incorporando-as bem juntamente com o fermento. Vá adicionando aos poucos, sempre batendo. Adicione o leite, aos poucos, sempre batendo a massa. Adicione as raspas do limão.

Unte um tabuleiro médio (20 x 30cm ou algo por ai) e enfarinhe-o (eu usei a farinha integral). Coloque a massa e bata o tabuleiro para ela se "ajustar" bem no tabuleiro.

Na cobertura, use: frutas secas picadas ou castanhas picadas pois elas ajudarão a dar mais fibras ao resultado final.

Asse em forno moderado (180-200ºC) até que espetando um palito no centro, ele saia "limpo"...

Dexe o tabuleiro esfriar sobre uma grelha (se não tiver, use uma das "prateleiras" do forno). Só então, retire.

Bom apetite.

Mas, coma com moderação pois o "bichinho" é calórico!!! (Para os maluquinhos por números, prometo calcular isto e dar em algum dia ai pra frente, tá bem?).

segunda-feira, 20 de março de 2006

Por distração , mamãe adicionou a proteína de soja numa preparação doce. Daí , eu pergunto: se adicionar a soja, diminuir a farinha de trigo e substituir o leite pela hidratação , um bolo terá a mesma consistência, o mesmo conteúdo protêico e menos calorias? Caso isso ocorra, seria menos calórico? Poderia ser considerado "light"?

Por distração , mamãe adicionou a proteína de soja numa preparação doce. Daí , eu pergunto: se adicionar a soja, diminuir a farinha de trigo e substituir o leite pela hidratação , um bolo terá a mesma consistência, o mesmo conteúdo protêico e menos calorias? Caso isso ocorra, seria menos calórico? Poderia ser considerado "light"?

domingo, 5 de março de 2006

sobre a soja

A minha preparação não fica com cara de papa pois escorro a água antes de "refogar". A água poderá ser aproveitada para outro fim , ou não.
Também já experimentei adicioná-la, sem hidratar, depois de preparar os legumes para o "ensopadinho", ou seja, depois da adição do "caldinho" que os cozinhará e consequentemente irá hidratá-la. Deu um bom resultado. Eu costumo usar a escura que já vem temperada com shoyo.

sobre a soja

A minha preparação não fica com cara de papa pois escorro a água antes de "refogar". A água poderá ser aproveitada para outro fim , ou não.
Também já experimentei adicioná-la, sem hidratar, depois de preparar os legumes para o "ensopadinho", ou seja, depois da adição do "caldinho" que os cozinhará e consequentemente irá hidratá-la. Deu um bom resultado. Eu costumo usar a escura que já vem temperada com shoyo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Repensando a proteína de soja

Não gostava e não comia Proteína Texturizada de Soja. Porque? Achava que era “comida de cachorro”. Bem, agora, sou cachorro!

Até fui assistir a uma “aulinha” do pessoal da Mãe Terra no Extra. Acabei provando um Arroz Alegre, ou Festivo que a menina fez.

Mas, de volta pra casa depois da comprinhas básicas na Mundo Verde, resolvi testar os conhecimentos aprendidos no Senac e nos restaurantes por onde estive. Claro, mudei a regra do jogo. E deu certo.

A primeira coisa que resolvi testar foi a redução do “líquido” usado para hidratar a soja. TODO mundo ensina usar DUAS medidas de água para UMA de soja. Fui reduzindo até chegar a ZERO!

Mas como? Elementar caro leitor... Use a cabecinha. Como fazes “carne moída com legumes”? Coloca-se o tempero básico (óleo, cebola e alho) e refoga-se a carne, não é?. Ai põe-se água para fazer um caldinho e depois os legumes. Certo, não? Então? O que fiz foi usar esta técnica. Coloquei os temperos, deixando a cebola “adocicar” e adicionando o alho picadinho. Daí coloquei shoyo (3 colheres de sopa para meia xícara de soja) e uma colher de sobremesa – rasa – de açúcar mascavo. Deixei caramelizar e reduzir. Ai, coloquei a soja. Refoguei bem e coloquei 2 colheres de sopa de água. Ao final, parecia “carne moída”... E não aquela “papa” doida...

E os legumes?! Bem ai fica pra outra hora. Mas coloque-os seco e deixe para colocar a água após a secagem deles (normalmente soltam água...).

Ai, é só usar mais um pouquinho de imaginação: comer com arroz cateto integral, com lentilhas, com grão de bico, como recheio de pastel... E voilà!

Repensando a proteína de soja

Não gostava e não comia Proteína Texturizada de Soja. Porque? Achava que era “comida de cachorro”. Bem, agora, sou cachorro!

Até fui assistir a uma “aulinha” do pessoal da Mãe Terra no Extra. Acabei provando um Arroz Alegre, ou Festivo que a menina fez.

Mas, de volta pra casa depois da comprinhas básicas na Mundo Verde, resolvi testar os conhecimentos aprendidos no Senac e nos restaurantes por onde estive. Claro, mudei a regra do jogo. E deu certo.

A primeira coisa que resolvi testar foi a redução do “líquido” usado para hidratar a soja. TODO mundo ensina usar DUAS medidas de água para UMA de soja. Fui reduzindo até chegar a ZERO!

Mas como? Elementar caro leitor... Use a cabecinha. Como fazes “carne moída com legumes”? Coloca-se o tempero básico (óleo, cebola e alho) e refoga-se a carne, não é?. Ai põe-se água para fazer um caldinho e depois os legumes. Certo, não? Então? O que fiz foi usar esta técnica. Coloquei os temperos, deixando a cebola “adocicar” e adicionando o alho picadinho. Daí coloquei shoyo (3 colheres de sopa para meia xícara de soja) e uma colher de sobremesa – rasa – de açúcar mascavo. Deixei caramelizar e reduzir. Ai, coloquei a soja. Refoguei bem e coloquei 2 colheres de sopa de água. Ao final, parecia “carne moída”... E não aquela “papa” doida...

E os legumes?! Bem ai fica pra outra hora. Mas coloque-os seco e deixe para colocar a água após a secagem deles (normalmente soltam água...).

Ai, é só usar mais um pouquinho de imaginação: comer com arroz cateto integral, com lentilhas, com grão de bico, como recheio de pastel... E voilà!

domingo, 26 de fevereiro de 2006

descoberta

Parece que cheguei lá!

descoberta

Parece que cheguei lá!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Leite de soja

Comprei para sentir o sabor: leite de soja da Batavo.

Pena que é MUITO FORTE o sabor de baunilha, descaracterizando completamente o produto. Sei lá, acho que podiam repensar...

Leite de soja

Comprei para sentir o sabor: leite de soja da Batavo.

Pena que é MUITO FORTE o sabor de baunilha, descaracterizando completamente o produto. Sei lá, acho que podiam repensar...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Incompatibilidade?

Dessa eu não sabia... bem, vc podia detalhar esse tópico, já q vc pesquisou???
Isso é um serviço de utilidade pública...afinal, até mesmo pediatras recomendam essa combinação!
E, como vc mesmo citou, é uma "tradição" alimentar, ao menos aqui no Brasil...
e, uma contribuição para sua nova onda:
http://www.vegetarianismo.com.br/artigos-revistas/onda-veg.html
até a proxima!

Incompatibilidade?

Dessa eu não sabia... bem, vc podia detalhar esse tópico, já q vc pesquisou???
Isso é um serviço de utilidade pública...afinal, até mesmo pediatras recomendam essa combinação!
E, como vc mesmo citou, é uma "tradição" alimentar, ao menos aqui no Brasil...
e, uma contribuição para sua nova onda:
http://www.vegetarianismo.com.br/artigos-revistas/onda-veg.html
até a proxima!

Roberta Sudbrack

Ai, galera chegada numa cozinha.

A Roberta Sudbrack vai dar uma "aula" no próximo dia 06 de março em seu restaurante. Mas a "aula" não é dessas que você paga pra ver o cozinheiro fazer, anotar a receita e comer um pedacinho no final...

A coisa é séria: ela vai te orientar e você é quem vai preparar. Depois de pronto, vai pra mesa e vai se servir de um jantar harmonizado.

Aproveita e dá um "pulinho lá": http://www.rsudbrack.com.br/teach.htm

[se perguntarem como soubeste não tenha vergonha de dizer que foi aqui...]

Roberta Sudbrack

Ai, galera chegada numa cozinha.

A Roberta Sudbrack vai dar uma "aula" no próximo dia 06 de março em seu restaurante. Mas a "aula" não é dessas que você paga pra ver o cozinheiro fazer, anotar a receita e comer um pedacinho no final...

A coisa é séria: ela vai te orientar e você é quem vai preparar. Depois de pronto, vai pra mesa e vai se servir de um jantar harmonizado.

Aproveita e dá um "pulinho lá": http://www.rsudbrack.com.br/teach.htm

[se perguntarem como soubeste não tenha vergonha de dizer que foi aqui...]

Incompatibilidade

Pois é... a grande rede acabou me instruindo com uma coisa que eu desde pequenino (!?) fazia e que minha mãe fazia e me dava para comer. Tenho certeza que ela não sabe (ainda não contei pra ela e vocês já estão sabendo!): banana, aveia e mel são incompatíveis! Para uma alimentação saudável NUNCA junte os três para comê-los...

Incompatibilidade

Pois é... a grande rede acabou me instruindo com uma coisa que eu desde pequenino (!?) fazia e que minha mãe fazia e me dava para comer. Tenho certeza que ela não sabe (ainda não contei pra ela e vocês já estão sabendo!): banana, aveia e mel são incompatíveis! Para uma alimentação saudável NUNCA junte os três para comê-los...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Comida Vegetariana

Já faz um tempo que não ando por aqui. Sem desculpas. Ou com desculpas, mesmo: esquecia. Nem tenho hábito para estas coisas mas vou tentando.

Agora estou tentando uma nova mudança em minha vida. Desde 23 de janeiro NÃO como carnes (nem gado, nem, aves, nem peixes...). Radical? Talvez não. Carne de gado já era uma atividade rara. Frango, com mais frequência, mas já meio de saco cheio. Peixes, apesar de gostar muito, andava meio longe dele por não encontrá-lo fresquinho como costumava comê-lo. Enfim...

Lá vou eu caminhando pelas entranhas da comida vegetariana. MUITA repetição na internet. Mas vamos lá. Afinal já consegui catalogar 22 receitas nestes dias.

Mas o que mais me anomou nisso tudo, além é claro das pesquisas e experimentos (afinal cozinheiro que se preza sempre está procurando descobrir uma textura nova, uma reação química diferente, um novo sabor...) foi perceber que dá para fugir da fórmula 2 xícaras de água para 1 xícara de PVT. Tenho utilizado 1:1 com excelentes resultados. Muito próximos da memória visual/gustativa da badalada carne moída... Não que isto seja essencial, mas traz uma nova textura (pelo menos para mim mais agradável) e um resultado diferente daquelas tentativas anteriores, sempre MUITO desfiguradas.

Ah, e a carne vermelha, branca e amarela? Nem saudades...

Comida Vegetariana

Já faz um tempo que não ando por aqui. Sem desculpas. Ou com desculpas, mesmo: esquecia. Nem tenho hábito para estas coisas mas vou tentando.

Agora estou tentando uma nova mudança em minha vida. Desde 23 de janeiro NÃO como carnes (nem gado, nem, aves, nem peixes...). Radical? Talvez não. Carne de gado já era uma atividade rara. Frango, com mais frequência, mas já meio de saco cheio. Peixes, apesar de gostar muito, andava meio longe dele por não encontrá-lo fresquinho como costumava comê-lo. Enfim...

Lá vou eu caminhando pelas entranhas da comida vegetariana. MUITA repetição na internet. Mas vamos lá. Afinal já consegui catalogar 22 receitas nestes dias.

Mas o que mais me anomou nisso tudo, além é claro das pesquisas e experimentos (afinal cozinheiro que se preza sempre está procurando descobrir uma textura nova, uma reação química diferente, um novo sabor...) foi perceber que dá para fugir da fórmula 2 xícaras de água para 1 xícara de PVT. Tenho utilizado 1:1 com excelentes resultados. Muito próximos da memória visual/gustativa da badalada carne moída... Não que isto seja essencial, mas traz uma nova textura (pelo menos para mim mais agradável) e um resultado diferente daquelas tentativas anteriores, sempre MUITO desfiguradas.

Ah, e a carne vermelha, branca e amarela? Nem saudades...