sábado, 23 de janeiro de 2010

Doces delícias


Todos os anos quando vem chegando o verão é época de ganhar polpas de cupuaçu. Herança de uma época em que minha irmã ainda cuidava de seu pomar e o pé floresceu em meio a uma pequena mata nativa preservada à beira de um riacho que passa ao fundo de sua casa.

Ali à sombra de outras árvores exubera de frutos maravilhosos. Sua casca dura protege o fruto maduro na queda onde encontra normalmente um chão coberto de folhas de todas as árvores dali.

Um trabalho gostoso e demorado se feito artesanalmente é retirar a polpa das sementes. Depois de quebrada a casca, uma densa polpa em cachos se desprende. Um amarelo pálido e um cheiro bem característico nos apresenta um sabor azedinho bem pronunciado. A polpa, então é separada das sementes, uma a uma, com a ajuda de uma tesoura.

Depois disso, normalmente passo a polpa pelo liquidificador para formar um creme denso e saboroso. Guardo em freezer por tempo que pode variar até um ano.

Desta vez, uma garrafinha que continha meio litro desta preciosidade foi descongelado lentamente no refrigerador até que toda a exuberância do fruto se manifestasse.

Misturado ao conteúdo de uma lata de leite condensado no liquidificador para ficar bem homogênea, ficou ali descansando um pouco em um tijela de inox enquanto eu batia quatro claras de ovo em neve com duas colheres de açúcar até formar picos duros.

Essa clara foi misturada lentamente ao creme de leite condensado e a polpa e foi levado ao congelador por aproximadamente 4 horas.

Depois disso, levei à batedeira com a ajuda do acessório globo e foi batido para melhor homogeneizar o creme, retornando ao freezer.

O resultado foi um cremoso e maravilhoso sorvete como nesta foto, apenas ele e mais nada pois este era o astro principal... Assim, simples, sem enfeites.


bacalhaucombatata | Um sorvete pra chamar de seu.

Um sorvete de cupuaçu,
pra chamar de seu.


Isto tudo aconteceu depois de minha tentativa de usar esta mesma receita para fazer um de goiaba. Um quilo de lindas goiabas vermelhas, maduras denunciadas pelo amarelo de suas cascas e o macio de sua pele quando tocada. Depois de desnuda, retirei a polpa que envolve as sementes com a ajuda providencial de uma colher de sobremesa. Cortei a polpa externa em pedaços para facilitar a vida do meu walita e depois peneirei toda a polpa interna que também foi para o liquidificador. Depois de virar um creme, coloquei o conteúdo de uma lata de leite condensado e bati até que o creme ficasse homogêneo.

Juntei as claras em neve e foi pro congelador por quatro horas para firmar. Depois disto, bati com o globo para dar a cremosidade necessária e voltar ao congelador por mais outro tanto.

Bolas maravilhosas foram rapidamente consumidas em meio à vergonha. Não houve jeito de fotografá-las. Não permitiram que isto acontecesse. Vários pares de truculentas colheres deu cabo de todas elas antes que eu mesmo pudesse alcançar a máquina. Enfim, vida de paparazzo nem sempre é de sucesso!



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Todos os anos quando vem chegando o verão é época de ganhar polpas de cupuaçu. Herança de uma época em que minha irmã ainda cuidava de seu pomar e o pé floresceu em meio a uma pequena mata nativa preservada à beira de um riacho que passa ao fundo de sua casa.

Ali à sombra de outras árvores exubera de frutos maravilhosos. Sua casca dura protege o fruto maduro na queda onde encontra normalmente um chão coberto de folhas de todas as árvores dali.

Um trabalho gostoso e demorado se feito artesanalmente é retirar a polpa das sementes. Depois de quebrada a casca, uma densa polpa em cachos se desprende. Um amarelo pálido e um cheiro bem característico nos apresenta um sabor azedinho bem pronunciado. A polpa, então é separada das sementes, uma a uma, com a ajuda de uma tesoura.

Depois disso, normalmente passo a polpa pelo liquidificador para formar um creme denso e saboroso. Guardo em freezer por tempo que pode variar até um ano.

Desta vez, uma garrafinha que continha meio litro desta preciosidade foi descongelado lentamente no refrigerador até que toda a exuberância do fruto se manifestasse.

Misturado ao conteúdo de uma lata de leite condensado no liquidificador para ficar bem homogênea, ficou ali descansando um pouco em um tijela de inox enquanto eu batia quatro claras de ovo em neve com duas colheres de açúcar até formar picos duros.

Essa clara foi misturada lentamente ao creme de leite condensado e a polpa e foi levado ao congelador por aproximadamente 4 horas.

Depois disso, levei à batedeira com a ajuda do acessório globo e foi batido para melhor homogeneizar o creme, retornando ao freezer.

O resultado foi um cremoso e maravilhoso sorvete como nesta foto, apenas ele e mais nada pois este era o astro principal... Assim, simples, sem enfeites.


bacalhaucombatata | Um sorvete pra chamar de seu.

Um sorvete de cupuaçu,
pra chamar de seu.


Isto tudo aconteceu depois de minha tentativa de usar esta mesma receita para fazer um de goiaba. Um quilo de lindas goiabas vermelhas, maduras denunciadas pelo amarelo de suas cascas e o macio de sua pele quando tocada. Depois de desnuda, retirei a polpa que envolve as sementes com a ajuda providencial de uma colher de sobremesa. Cortei a polpa externa em pedaços para facilitar a vida do meu walita e depois peneirei toda a polpa interna que também foi para o liquidificador. Depois de virar um creme, coloquei o conteúdo de uma lata de leite condensado e bati até que o creme ficasse homogêneo.

Juntei as claras em neve e foi pro congelador por quatro horas para firmar. Depois disto, bati com o globo para dar a cremosidade necessária e voltar ao congelador por mais outro tanto.

Bolas maravilhosas foram rapidamente consumidas em meio à vergonha. Não houve jeito de fotografá-las. Não permitiram que isto acontecesse. Vários pares de truculentas colheres deu cabo de todas elas antes que eu mesmo pudesse alcançar a máquina. Enfim, vida de paparazzo nem sempre é de sucesso!



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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Broinhas de milho e... café preto


Toda esta história, na realidade, começou no ano passado. Havia ido "trabalhar" como voluntário nas Olimpíadas Escolares que se realizavam em Poços de Caldas.

Lá, um dos objetivos seria encontrar queijos de boa qualidade. Procurar saber um pouco mais sobre os mineiros. Assim, no último dia de folga, quase malas prontas, saimos - eu e minha irmã Véra para as "compras".

Passamos primeiro num supermercado. Bem instalado e organizado, chamou nossa atenção a forma como eles arrumavam os produtos. Como voluntário adora uma máquina de fotografar, saquei a minha e comecei os clicks até ser interpelado por um dos seguranças. Precisei comprometer a não mais registrar em fotos o que meus olhos viam. E, pensando que eu acreditara nele, volta e meia o via nos espreitando pelas "ruas" internas...

Na realidade não havia objetivo maior a não ser a recordação.

Eis que nesta caminhada achei um produto improvável: coalho para fabricação de queijos. Claro que comprei. Um para mim e outro para uma colega portuguesa do curso de Nutrição e Terceira idade, da UNATI. Minha irmã também comprou um.

Depois disto, rumamos para o mercadinho municipal. Lá, entre outras coisas, parei na loja de queijos: a Mercearia Casa J Borges. Fica no box 17 e seu telefone é (35) 3722 7339. Para quem puder, vale comprar os queijinhos de lá.

Como bons mineiros que adoram uma conversa "esticada", fiquei mais de meia hora a prosear com o pessoal da loja. Ali aprendi a forma de maturação do mineirinho.

Coloquei dois deles na minha bagagem de volta: um mais fresco e outro mais maduro, a meio caminho da cura. Mas eram dois "canastras"!

E o que isso tem a ver com as broinhas de milho? Calma: sem pressa...

Esta semana resolvi partir para a obra que foi muito esperada: meu próprio queijo curado. Para isso, alguns dias de pesquisa na internet sobre como produzir. E com isto percebi alguma semelhança com o processo de fabricação dos pães que tanto amo: são comidas vivas! Personalíssimas e cheias de personalidade. Assim, artesanalmente, são "indivíduos" distintos.

O primeiro a ser fabricado foi um simples mineiro fresco. Ou melhor, o denominado de "frescal". Mais simples de fazer.

dois litros de leite tipo B (de saquinho) comprados ali na padaria da esquina. Uma seringa comprada na farmácia da praça (para medir o coalho), o velho termômetro de guerra que ainda sobrevive na minha maleta de utilidades.

Panela de inox com o leite no fogo bem baixinho e paciência de mineiro. Mexendo
o leite para ele não agarrar no fundo da panela e colocar o trabalho pra perder. Temperatura acompanhada até os 37 graus.

Nesse ponto, 2ml de coalho (medidos na seringa) mistirados com uma colher de sopa de água mineral (NÃO pode ser água com cloro!). Uma mexidinha básica para que a mistura possa ficar uniforme e tampa! São 50 minutos de espera.

Uma faca enfiada lentamente indicará que está no ponto. Mas para isto ela deverá sair limpinha da "massa" ou "coalhada". Estando OK, é preciso cortar nos sentidos vertical e horizontal, formando quadrados de aproximadamente 2 cm.

Mais uma espera. Algo como 5 minutos. E ai começam as mexidas - em forma de "8" para separar e formar os grãos da massa.

Por meia hora, mexendo cinco e parando três minutos. No último descanso, a massa fica praticamente assentada no fundo da panela. Retire então, com a ajuda de uma concha, o excedente de soro. Aqui começa a história da broinha. Mas deixa primeiro eu terminar o queijinho porque ele poderá ir para o meio da sua broinha...

Com a ajuda de uma peneira, coloque a massa na forma especial de queijos. Eu tenho uma forma de "meio quilo". Suficiente para os dois litros de leite.

Coloque sobre a forma sobre um prato pois o remanescente do soro irá sair pelos furos da forma.

Dê uma apertadinha básica na massa e coloque uma colher de sobremesa de sal grosso sobre a parte de cima da massa.

Deixe uma hora descansando e se arrumando. Agora é hora da "virada"! Você precisará inverter o queijo que já se forma na forma. Com cuidado faça esta operação. Novamente o sal grosso na parte que estava para baixo e agora para cima.

Mais duas horas de espera e pronto: retire-o da forma e coloque-o no refrigerador. Pelo menos 12 horas para ele firmar e dessorar mais um pouco.

Enquanto isso, a broinha começa a ser preparada. E eu substitui a água mineral normalmente usada pelo soro do leite. E, no processo, substitui a mistura direta pela preparação de uma esponja. Com isto agreguei sabor, maciez e durabilidade às broinhas. E uma identidade mais mineira e politicamente correta: aproveitei o soro que iria descer pelo ralo...

E, eles ficaram assim:



bacalhaucombatata | Queijo de Minas frescal

O mineirinho frescal dessa leva.






bacalhaucombatata | Broinha de milho

A minha broinha de milho pra comer com manteiga "das boas" ou uma geléia feita em sua casa.






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Broinhas de milho e... café preto


Toda esta história, na realidade, começou no ano passado. Havia ido "trabalhar" como voluntário nas Olimpíadas Escolares que se realizavam em Poços de Caldas.

Lá, um dos objetivos seria encontrar queijos de boa qualidade. Procurar saber um pouco mais sobre os mineiros. Assim, no último dia de folga, quase malas prontas, saimos - eu e minha irmã Véra para as "compras".

Passamos primeiro num supermercado. Bem instalado e organizado, chamou nossa atenção a forma como eles arrumavam os produtos. Como voluntário adora uma máquina de fotografar, saquei a minha e comecei os clicks até ser interpelado por um dos seguranças. Precisei comprometer a não mais registrar em fotos o que meus olhos viam. E, pensando que eu acreditara nele, volta e meia o via nos espreitando pelas "ruas" internas...

Na realidade não havia objetivo maior a não ser a recordação.

Eis que nesta caminhada achei um produto improvável: coalho para fabricação de queijos. Claro que comprei. Um para mim e outro para uma colega portuguesa do curso de Nutrição e Terceira idade, da UNATI. Minha irmã também comprou um.

Depois disto, rumamos para o mercadinho municipal. Lá, entre outras coisas, parei na loja de queijos: a Mercearia Casa J Borges. Fica no box 17 e seu telefone é (35) 3722 7339. Para quem puder, vale comprar os queijinhos de lá.

Como bons mineiros que adoram uma conversa "esticada", fiquei mais de meia hora a prosear com o pessoal da loja. Ali aprendi a forma de maturação do mineirinho.

Coloquei dois deles na minha bagagem de volta: um mais fresco e outro mais maduro, a meio caminho da cura. Mas eram dois "canastras"!

E o que isso tem a ver com as broinhas de milho? Calma: sem pressa...

Esta semana resolvi partir para a obra que foi muito esperada: meu próprio queijo curado. Para isso, alguns dias de pesquisa na internet sobre como produzir. E com isto percebi alguma semelhança com o processo de fabricação dos pães que tanto amo: são comidas vivas! Personalíssimas e cheias de personalidade. Assim, artesanalmente, são "indivíduos" distintos.

O primeiro a ser fabricado foi um simples mineiro fresco. Ou melhor, o denominado de "frescal". Mais simples de fazer.

dois litros de leite tipo B (de saquinho) comprados ali na padaria da esquina. Uma seringa comprada na farmácia da praça (para medir o coalho), o velho termômetro de guerra que ainda sobrevive na minha maleta de utilidades.

Panela de inox com o leite no fogo bem baixinho e paciência de mineiro. Mexendo
o leite para ele não agarrar no fundo da panela e colocar o trabalho pra perder. Temperatura acompanhada até os 37 graus.

Nesse ponto, 2ml de coalho (medidos na seringa) mistirados com uma colher de sopa de água mineral (NÃO pode ser água com cloro!). Uma mexidinha básica para que a mistura possa ficar uniforme e tampa! São 50 minutos de espera.

Uma faca enfiada lentamente indicará que está no ponto. Mas para isto ela deverá sair limpinha da "massa" ou "coalhada". Estando OK, é preciso cortar nos sentidos vertical e horizontal, formando quadrados de aproximadamente 2 cm.

Mais uma espera. Algo como 5 minutos. E ai começam as mexidas - em forma de "8" para separar e formar os grãos da massa.

Por meia hora, mexendo cinco e parando três minutos. No último descanso, a massa fica praticamente assentada no fundo da panela. Retire então, com a ajuda de uma concha, o excedente de soro. Aqui começa a história da broinha. Mas deixa primeiro eu terminar o queijinho porque ele poderá ir para o meio da sua broinha...

Com a ajuda de uma peneira, coloque a massa na forma especial de queijos. Eu tenho uma forma de "meio quilo". Suficiente para os dois litros de leite.

Coloque sobre a forma sobre um prato pois o remanescente do soro irá sair pelos furos da forma.

Dê uma apertadinha básica na massa e coloque uma colher de sobremesa de sal grosso sobre a parte de cima da massa.

Deixe uma hora descansando e se arrumando. Agora é hora da "virada"! Você precisará inverter o queijo que já se forma na forma. Com cuidado faça esta operação. Novamente o sal grosso na parte que estava para baixo e agora para cima.

Mais duas horas de espera e pronto: retire-o da forma e coloque-o no refrigerador. Pelo menos 12 horas para ele firmar e dessorar mais um pouco.

Enquanto isso, a broinha começa a ser preparada. E eu substitui a água mineral normalmente usada pelo soro do leite. E, no processo, substitui a mistura direta pela preparação de uma esponja. Com isto agreguei sabor, maciez e durabilidade às broinhas. E uma identidade mais mineira e politicamente correta: aproveitei o soro que iria descer pelo ralo...

E, eles ficaram assim:



bacalhaucombatata | Queijo de Minas frescal

O mineirinho frescal dessa leva.






bacalhaucombatata | Broinha de milho

A minha broinha de milho pra comer com manteiga "das boas" ou uma geléia feita em sua casa.






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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Mexerica, bergamota, tangerina: quem ela é?


Começar um novo ano falando de frutas me parece, no mínimo, saudável.

Pra começar, vamos falar da tangerina. É a popular mexerica, fruta aromática que exala um perfume cítrico, forte e agradável. A casca amarela fica praticamente solta dos bagos, repletos de suco rico em ferro e vitaminas (A, B1, B2, C). Deliciosa ao natural, também é excelente em refrescos, musses, sorvetes e diversos outros tipos de sobremesas. Além disso, tem propriedades terapêuticas importantes.

Na região sul do Brasil é conhecida como "Bergamota". Em Minas Gerais e Goiás é chamada de "Mexerica". Também pode ser encontrada como "laranja-mimosa" ou simplesmente "mimosa". "Tangerina" deriva de Tanger, cidade dos Marrocos.

As variedades mais cultivadas de tangerina são conhecidas como: Mexerica, Ponkan, Dancy, Cravo e Montenegrina.

Existe também uma cultura híbrida chamada Murcott, uma mistura de tangerina e laranja que é mais apropriada para a produção de sucos, sendo este bastante nutritivo, abundante, saudável e saboroso. Mais recentemente começou a ser introduzida a produção da variedade “decopon” que não possui sementes e cuja fruta atinge seu ponto máximo quando colhida com 285 dias a partir da florada (só pode ser coisa de japonês, não?) pois nessas condições, a fruta se torna mais macia e doce .



bacalhaucombatata | Esta é da variedade Murcott

Esta é da variedade Murcott.
imagem: viveiro zimmer.



Normalmente é colhida entre os meses de maio a agosto, mas a safra pode ir de abril a setembro. A árvore é de porte mediano, com espinhos nos galhos, como forma de proteção, com flores brancas e aromáticas, semelhantes à laranjeira.

A casca possui concentrações elevadas de vitaminas A, B1, B2, Niacina, vitamina C, cálcio e fósforo, podendo ser usada para fazer doces e geléias.

O valor nutritivo do suco ou da polpa varia conforme a espécie, mas é sempre boa fonte de vitaminas A e C e sais minerais como potássio, cálcio e fósforo. A vitamina C é essencial para o sistema imunológico. A vitamina A é indispensável para a saúde dos olhos e da pele e aumenta a resistência às infecções. As vitaminas do complexo B fortificam os nervos.

A tangerina é considerada grande fonte de magnésio. O ser humano precisa de magnésio, apresentando maior concentração desse mineral nos ossos e músculos. Ele tem papel importante na síntese das proteínas, na contratilidade muscular e na excitabilidade dos nervos.

A tangerina é conhecida pelo seu efeito diurético, digestivo e aumento na eficiência física. É também indicada nas hipertensões arteriais e na prevenção da arteriosclerose. É laxativa, pois apresenta grande quantidade de fibras, devendo ser ingerida com o bagaço para melhorar o funcionamento do intestino. A riqueza de fibras da tangerina protege ainda de outras doenças como câncer, diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. O chá das folhas é considerado popularmente como calmante. Conserva-se bem em geladeira por até três semanas.

A Tangerina é acrescentada em doces, pães, biscoitos e bolos. Seu uso melhora a digestão da comida. A Tangerina é utilizada como mistura para melhorar o sabor de outras ervas e compostos medicinais. A fruta é usada fazendo marmelada e licores como Curaçao. A fruta é comida muito na forma in natura ou em forma de suco. O extrato da tangerina é muito usado em sobremesas. Além disso, a fruta é muito rica em vitamina C. Pela acidez e doçura, ela fica melhor em carnes mais gordurosas ou peixes de sabor rico. Mas também fica muito bem em saladas.

Suco farto, acidez e doçura equilibradas, quando o assunto é mexerica, a única dificuldade é comer a fruta sozinho: ela é tão cheirosa que ninguém consegue comer escondido. Quem abre uma mexerica já sabe, vai ser obrigado a dividir com quem está por perto.

Alguns gomos pela manhã; a fruta inteirinha no fim da refeição; um copo de suco bem docinho; uma caipirinha de tangerina com bastante gelo... Ela vai bem a qualquer hora ou lugar. Ela se presta tanto às receitas doces como às salgadas. Embora seja mais aguada, substitui a laranja em molhos de carnes, marinadas de peixes e caldas de sobremesa.

Uma boa maneira de usá-la é substituindo a cenoura na feitura de bolos para os lanches das crianças.

Uma outra maneira é reduzir o suco até 30% da quantidade original e retirá-lo do fogo. Acrescentar manteiga gelada sem sal: ele ficará mais denso e brilhoso para ser servido com peixes.

A tangerina deve ser usada com muita precaução durante a gravidez, vez que doses grandes podem estimular contrações.




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Mexerica, bergamota, tangerina: quem ela é?


Começar um novo ano falando de frutas me parece, no mínimo, saudável.

Pra começar, vamos falar da tangerina. É a popular mexerica, fruta aromática que exala um perfume cítrico, forte e agradável. A casca amarela fica praticamente solta dos bagos, repletos de suco rico em ferro e vitaminas (A, B1, B2, C). Deliciosa ao natural, também é excelente em refrescos, musses, sorvetes e diversos outros tipos de sobremesas. Além disso, tem propriedades terapêuticas importantes.

Na região sul do Brasil é conhecida como "Bergamota". Em Minas Gerais e Goiás é chamada de "Mexerica". Também pode ser encontrada como "laranja-mimosa" ou simplesmente "mimosa". "Tangerina" deriva de Tanger, cidade dos Marrocos.

As variedades mais cultivadas de tangerina são conhecidas como: Mexerica, Ponkan, Dancy, Cravo e Montenegrina.

Existe também uma cultura híbrida chamada Murcott, uma mistura de tangerina e laranja que é mais apropriada para a produção de sucos, sendo este bastante nutritivo, abundante, saudável e saboroso. Mais recentemente começou a ser introduzida a produção da variedade “decopon” que não possui sementes e cuja fruta atinge seu ponto máximo quando colhida com 285 dias a partir da florada (só pode ser coisa de japonês, não?) pois nessas condições, a fruta se torna mais macia e doce .



bacalhaucombatata | Esta é da variedade Murcott

Esta é da variedade Murcott.
imagem: viveiro zimmer.



Normalmente é colhida entre os meses de maio a agosto, mas a safra pode ir de abril a setembro. A árvore é de porte mediano, com espinhos nos galhos, como forma de proteção, com flores brancas e aromáticas, semelhantes à laranjeira.

A casca possui concentrações elevadas de vitaminas A, B1, B2, Niacina, vitamina C, cálcio e fósforo, podendo ser usada para fazer doces e geléias.

O valor nutritivo do suco ou da polpa varia conforme a espécie, mas é sempre boa fonte de vitaminas A e C e sais minerais como potássio, cálcio e fósforo. A vitamina C é essencial para o sistema imunológico. A vitamina A é indispensável para a saúde dos olhos e da pele e aumenta a resistência às infecções. As vitaminas do complexo B fortificam os nervos.

A tangerina é considerada grande fonte de magnésio. O ser humano precisa de magnésio, apresentando maior concentração desse mineral nos ossos e músculos. Ele tem papel importante na síntese das proteínas, na contratilidade muscular e na excitabilidade dos nervos.

A tangerina é conhecida pelo seu efeito diurético, digestivo e aumento na eficiência física. É também indicada nas hipertensões arteriais e na prevenção da arteriosclerose. É laxativa, pois apresenta grande quantidade de fibras, devendo ser ingerida com o bagaço para melhorar o funcionamento do intestino. A riqueza de fibras da tangerina protege ainda de outras doenças como câncer, diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. O chá das folhas é considerado popularmente como calmante. Conserva-se bem em geladeira por até três semanas.

A Tangerina é acrescentada em doces, pães, biscoitos e bolos. Seu uso melhora a digestão da comida. A Tangerina é utilizada como mistura para melhorar o sabor de outras ervas e compostos medicinais. A fruta é usada fazendo marmelada e licores como Curaçao. A fruta é comida muito na forma in natura ou em forma de suco. O extrato da tangerina é muito usado em sobremesas. Além disso, a fruta é muito rica em vitamina C. Pela acidez e doçura, ela fica melhor em carnes mais gordurosas ou peixes de sabor rico. Mas também fica muito bem em saladas.

Suco farto, acidez e doçura equilibradas, quando o assunto é mexerica, a única dificuldade é comer a fruta sozinho: ela é tão cheirosa que ninguém consegue comer escondido. Quem abre uma mexerica já sabe, vai ser obrigado a dividir com quem está por perto.

Alguns gomos pela manhã; a fruta inteirinha no fim da refeição; um copo de suco bem docinho; uma caipirinha de tangerina com bastante gelo... Ela vai bem a qualquer hora ou lugar. Ela se presta tanto às receitas doces como às salgadas. Embora seja mais aguada, substitui a laranja em molhos de carnes, marinadas de peixes e caldas de sobremesa.

Uma boa maneira de usá-la é substituindo a cenoura na feitura de bolos para os lanches das crianças.

Uma outra maneira é reduzir o suco até 30% da quantidade original e retirá-lo do fogo. Acrescentar manteiga gelada sem sal: ele ficará mais denso e brilhoso para ser servido com peixes.

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