sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Contos de Natal 2

Já era de noite quando saímos em grupo. Fomos de carro pois muita coisa havia para ser levada. As malas estavam cheias e nós, felizes e ansiosos pelo que encontraríamos pela frente.

Em nossas casas, a família certamente reunida. Algumas esperariam pela nossa volta. Mas não era isso que importava a cada um daqueles que ali estavam.

Tudo arrumado, demos a partida. Nosso grupo seguiu em direção ao centro velho do Rio. Pelo caminho, em nossa carro, canto incomum entre nós.

Primeira parada: as escadarias de uma igreja. Não importa a quem ela era dedicada pois afinal de contas todas elas são um encontro de religiosidade, não?

Ali, pelas escadas e pelas beiradas das portas de uma outra construção senhoras estavam ali como que a esperar pela nossa chegada. Todos os meses deste ano passamos por lá. Mas hoje era dia de outras coisas...

Não sabíamos seus nomes. Mas afinal de contas, seriam eles tão importantes assim? Mas vamos chamá-las todas de Marias. Marias de todos os sobrenomes (ou nomes compostos). Maria das Dores, Maria de Fátima, Maria de Nazaré, Maria do Perpétuo Socorro, Maria de Lourdes. E porque também não Conceição?

Eram 6 delas. Algumas, duplicatas. Duas Maria de Fátima.

Nossa companheira Cecília saiu do carro com um embrulhinho pequeno. Não sabíamos o que ele continha mas entregou para uma das de Fátima. Abraço apertado a velhinha deu nela. Demorado. Acariciado. Calmamente, sob os olhares das duas, ela abria seu embrulhinho. Mais um abraço apertado. E, como eu estava mais perto consegui ver uma lágrima descendo com pressa dos olhinhos pequenos daquela senhora.

E assim foi com cada um de nossos companheiros.

Chegou minha vez de ir lá no carro pegar meus embrulhinhos... Eles estavam embrulhadinhos em papel alumínio. Estavam morninhos. Cada uma delas recebeu um deles.

Uma a uma foram recebendo o pacotinho morninho e sem entender foram abrindo...

- O que é isso, moço? Perguntou a Conceição, enquanto abria o seu.

- Abra. Veja o que é... respondi antes que ela pudesse ter terminado de abrir.

- Meu Deus!!! exclamou ao permitir que seus olhos pudessem ver e seu cansado olfato pudesse voltar à infância e relembrar aquele perfume tão íntimo.

- Já faz muito tempo que eu não como!! Continuou ela enquanto o levava à boca.

- Mas está mais gostoso do que os que eu comia, moço. O seu tem um perfume diferente! Está bem gostoso! O senhor mesmo quem fez? Disparou ela.

- Sim. Aprendi com a sogra de meu primo. Haydée é o nome dela. Todos os anos eu apareço por lá pra ficar do lado dela enquanto ela termina de fazer. Aprendi a comer logo que fica pronto.

Ela terminou primeiro que as outras. Maria de Nazaré guardou junto com o outro presente numa sacola que ela não largava a não ser para esticar os braços e pegar o que íamos oferecendo.

Logo nos despedíamos delas e seguíamos para outro ponto de encontro.

Encontramos o velho Sebastião, de banho tomado e perfumado como ele nos fazia questão de dizer em todos os nossos encontros. Também recebeu seu presentinho dado pelo Secim e o meu pacotinho prateado. Como ele é muito tímido pediu para que nós permitíssemos que ele abrisse depois que a gente fosse embora.

Abraços em todos nós e desejos de felicidades que nos deixaram meio balançados.
Partimos em direção ao próximo grupo.

Lá encontramos o outro grupo. Estavam ali Tiago, Pedro, João e Mateus. Mas logo chegava Filipe com seu velho e surrado violão cantando sempre a mesma música...

Começamos a distribuição. Depois passei para cada um deles um pacotinho de prata. Sorriram todos ao sentir o calor em suas calejadas e sofridas mãos. Naquela noite disseram que ainda não haviam comido. O pessoal que todos os dias passava por ali para dar um prato de sopa ainda não havia passado. Dissemos que deveriam estar atrasados por conta das tarefas do dia. Mas se quisessem poderiam comer a sobremesa antes da sopa. Pedro não titubeou! Abriu o seu pacote e exclamou:

- Obrigado meu Deus! Obrigado por este pão que nos permitiste comer agora! Louvado Sejas. E em seguida, começou a dizer o Pai Nosso como que em agradecimento pelo alimento.

De nosso lado, uns se entreolhando aos outros, só lágrimas. Que mais poderíamos querer naquela noite de Natal? Que presentes mundanos poderiam alegrar nossos corações? Que alimentos, por mais farta que estivesses as mesas de nossas casas poderiam saciar a fome daqueles que pelas ruas vivem todos os dias?

Mas, o que havia naquele pão de especial?

Eram rabanadas de Natal. Rabanadas que aprendi especiais. Rabanadas que por muitos anos distribui aos que menos ou nada do que haviam em minha ceia comiam não só naquele dia mas em todos os dias de suas vidas.

O que havia de especial naquelas rabanadas? Não sei. Acho que nunca vou saber...

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Contos de Natal 2

Já era de noite quando saímos em grupo. Fomos de carro pois muita coisa havia para ser levada. As malas estavam cheias e nós, felizes e ansiosos pelo que encontraríamos pela frente.

Em nossas casas, a família certamente reunida. Algumas esperariam pela nossa volta. Mas não era isso que importava a cada um daqueles que ali estavam.

Tudo arrumado, demos a partida. Nosso grupo seguiu em direção ao centro velho do Rio. Pelo caminho, em nossa carro, canto incomum entre nós.

Primeira parada: as escadarias de uma igreja. Não importa a quem ela era dedicada pois afinal de contas todas elas são um encontro de religiosidade, não?

Ali, pelas escadas e pelas beiradas das portas de uma outra construção senhoras estavam ali como que a esperar pela nossa chegada. Todos os meses deste ano passamos por lá. Mas hoje era dia de outras coisas...

Não sabíamos seus nomes. Mas afinal de contas, seriam eles tão importantes assim? Mas vamos chamá-las todas de Marias. Marias de todos os sobrenomes (ou nomes compostos). Maria das Dores, Maria de Fátima, Maria de Nazaré, Maria do Perpétuo Socorro, Maria de Lourdes. E porque também não Conceição?

Eram 6 delas. Algumas, duplicatas. Duas Maria de Fátima.

Nossa companheira Cecília saiu do carro com um embrulhinho pequeno. Não sabíamos o que ele continha mas entregou para uma das de Fátima. Abraço apertado a velhinha deu nela. Demorado. Acariciado. Calmamente, sob os olhares das duas, ela abria seu embrulhinho. Mais um abraço apertado. E, como eu estava mais perto consegui ver uma lágrima descendo com pressa dos olhinhos pequenos daquela senhora.

E assim foi com cada um de nossos companheiros.

Chegou minha vez de ir lá no carro pegar meus embrulhinhos... Eles estavam embrulhadinhos em papel alumínio. Estavam morninhos. Cada uma delas recebeu um deles.

Uma a uma foram recebendo o pacotinho morninho e sem entender foram abrindo...

- O que é isso, moço? Perguntou a Conceição, enquanto abria o seu.

- Abra. Veja o que é... respondi antes que ela pudesse ter terminado de abrir.

- Meu Deus!!! exclamou ao permitir que seus olhos pudessem ver e seu cansado olfato pudesse voltar à infância e relembrar aquele perfume tão íntimo.

- Já faz muito tempo que eu não como!! Continuou ela enquanto o levava à boca.

- Mas está mais gostoso do que os que eu comia, moço. O seu tem um perfume diferente! Está bem gostoso! O senhor mesmo quem fez? Disparou ela.

- Sim. Aprendi com a sogra de meu primo. Haydée é o nome dela. Todos os anos eu apareço por lá pra ficar do lado dela enquanto ela termina de fazer. Aprendi a comer logo que fica pronto.

Ela terminou primeiro que as outras. Maria de Nazaré guardou junto com o outro presente numa sacola que ela não largava a não ser para esticar os braços e pegar o que íamos oferecendo.

Logo nos despedíamos delas e seguíamos para outro ponto de encontro.

Encontramos o velho Sebastião, de banho tomado e perfumado como ele nos fazia questão de dizer em todos os nossos encontros. Também recebeu seu presentinho dado pelo Secim e o meu pacotinho prateado. Como ele é muito tímido pediu para que nós permitíssemos que ele abrisse depois que a gente fosse embora.

Abraços em todos nós e desejos de felicidades que nos deixaram meio balançados.
Partimos em direção ao próximo grupo.

Lá encontramos o outro grupo. Estavam ali Tiago, Pedro, João e Mateus. Mas logo chegava Filipe com seu velho e surrado violão cantando sempre a mesma música...

Começamos a distribuição. Depois passei para cada um deles um pacotinho de prata. Sorriram todos ao sentir o calor em suas calejadas e sofridas mãos. Naquela noite disseram que ainda não haviam comido. O pessoal que todos os dias passava por ali para dar um prato de sopa ainda não havia passado. Dissemos que deveriam estar atrasados por conta das tarefas do dia. Mas se quisessem poderiam comer a sobremesa antes da sopa. Pedro não titubeou! Abriu o seu pacote e exclamou:

- Obrigado meu Deus! Obrigado por este pão que nos permitiste comer agora! Louvado Sejas. E em seguida, começou a dizer o Pai Nosso como que em agradecimento pelo alimento.

De nosso lado, uns se entreolhando aos outros, só lágrimas. Que mais poderíamos querer naquela noite de Natal? Que presentes mundanos poderiam alegrar nossos corações? Que alimentos, por mais farta que estivesses as mesas de nossas casas poderiam saciar a fome daqueles que pelas ruas vivem todos os dias?

Mas, o que havia naquele pão de especial?

Eram rabanadas de Natal. Rabanadas que aprendi especiais. Rabanadas que por muitos anos distribui aos que menos ou nada do que haviam em minha ceia comiam não só naquele dia mas em todos os dias de suas vidas.

O que havia de especial naquelas rabanadas? Não sei. Acho que nunca vou saber...

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Contos de Natal 1

A hora do aniversário está chegando e eu ainda não havia me preparado da forma como gostaria de ter feito. Mas onte, quase ao apagar das luzes fui ao quintal e peguei um franguinho, imagino que 1,0/1,2kg depois de limpo.

Já havia pego ali na pequena horta embaixo da janela um pouco de tomilho que, picado foi misturado na manteiga sem sal. Primeiro pomada, depois colocada no refrigerador (lembram porque não falo geladeira?) para endurecer o suficiente para virarem pastilhas.

O franguinho foi devidamente abatido e despido como antigamente eu fazia: todo o sangue era deixado escorrer numa vasilha que misturado a uma pequena colher de vinagre não coagulava. Depois a gente pensava no que fazer... Ali, peladinho, ainda passava por uma sessão de depilação a quente: com o fogo acesso passa-se todo o corpo de frango para queimar eventuais resíduos de penas.

Lavado e bem secado, passei por todo o seu interior uma mistura de sal e pimenta do moinho. Algumas folhas de louro (também de minha hortinha pessoal foram finamente picadas para darem um sabor mais pessoal ao frango. Amarrado de acordo com os padrões franceses, ficou coberto em um pequeno alguidar (uma vasilha de barro) e levado, coberto, ao refrigerador para apurar os sabores.

Na hora de levá-lo ao forno, coloquei pequenos botões de manteiga perfumada com o tomilho (eu havia enrolado ela em filme de pvc no formato de bastão) ente as peles de seu peito de forma a dar umidade e sabor à carne.

O forno, na temperatura mais baixa possível, pré aquecido por meia hora, recebeu o tabuleiro com o franguinho deitado de lado: a parte do peito, primeiro para o fundo do forno. O tabuleiro foi forrado primeiramente com papel alumínio e, depois, colocado um “lençol” de papel manteiga. A forma de não agarrar a pele no papel alumínio. A cada 15 minutos, o frango foi girado 1/4 de volta de forma que numa hora ele rodou sobre seu eixo uma vez. Por fim, de barriga para baixo, depois dos 15 minutos, forno apagado e ele coberto com um cobertor de papel alumínio para mantê-lo aquecido e deixar os líquidos internos se distribuírem pelo corpo inteiro do franguinho.

Mas e a farofa, recheio ou coisa que o valha? Para mim, a farofa não deve ir ali na barriga do frango. Me parece estranho... Eu a faço separadamente e deixo ali do ladinho do frango. Assim, cada um pode servir-se dela mais sequinha. Afinal ela é preparada com porções iguais de manteiga sem sal e do melhor azeite de oliva que o meu dinheiro pode comprar. Antes, um dente de alho finamente picado à faca é levado para distribuir seus cheiros pela gordura já aquecida. Depois a farinha, não tão fina (uso sempre a mais grossa que encontro). Com uma colher de pau ela vai sendo misturada até ficar igualmente crocante. Misturo, então, uns figos secos picados grosseiramente. É porque o aniversariante ama comer figos... Então, é preciso fazer um agrado a mais. E não custa tanto mais assim...

Bem, o frango e a farofa já estão prontos. O que mais? Quem sabe um arroz branquinho e soltinho? Olha aqui como ele é feito.

O que mais? Penso, penso, vou até a despensa e encontro uma lata de leite condensado. Pego 4 ovos das galinhas do quintal e preparo uma forma de pudim. Desses mesmo que vêm escrita na embalagem a receita. Pra que fazer diferente? Eles já testaram por muitos anos. Pode, é comprar de uma marca que seja menos doce. Como você também pode fazê-lo sem leite condensado... Me escreva que eu te mando a receitinha, tá bem?

Simples assim: franguinho de ervas frescas do quintal, arroz branquinho e farinha de figos secos. De sobremesa, um ramequim do mais natural e antigo pudim de leite condensado.

Bem, o jantar preparado, é hora de colocar o vinho pra esfriar. Comprei um espumante! Isso mesmo. A idéia é surpreender o aniversariante. Instigá-lo com os sabores e texturas.

Bem, tudo arrumado. Na mesa, pratos de porcelana baratinha mesmo. Talheres de cabo de plástico. Copos de requeijão. Guardanapos de papel.

Todos estão sentados. Não tem bolo nem parabéns. O aniversariante não gosta muito de pompas e circunstâncias. O jantar foi servido assim, simples como a maioria das pessoas que o recebessem para jantar no dia do seu aniversário poderiam ofertar. Isto porque o melhor de si não está na mesa, mas dentro do coração de cada um dos que estão à mesa. O aniversariante chega. Não se vê-Lo entrar. Apenas sua energia toca cada um dos corpos o suficiente para que lágrimas de alegria possam cair das janelas de nossos corpos.

Calmamente começamos, juntos, como se tivéssemos ensaiados: Pai Nosso que estais nos céus...

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Contos de Natal 1

A hora do aniversário está chegando e eu ainda não havia me preparado da forma como gostaria de ter feito. Mas onte, quase ao apagar das luzes fui ao quintal e peguei um franguinho, imagino que 1,0/1,2kg depois de limpo.

Já havia pego ali na pequena horta embaixo da janela um pouco de tomilho que, picado foi misturado na manteiga sem sal. Primeiro pomada, depois colocada no refrigerador (lembram porque não falo geladeira?) para endurecer o suficiente para virarem pastilhas.

O franguinho foi devidamente abatido e despido como antigamente eu fazia: todo o sangue era deixado escorrer numa vasilha que misturado a uma pequena colher de vinagre não coagulava. Depois a gente pensava no que fazer... Ali, peladinho, ainda passava por uma sessão de depilação a quente: com o fogo acesso passa-se todo o corpo de frango para queimar eventuais resíduos de penas.

Lavado e bem secado, passei por todo o seu interior uma mistura de sal e pimenta do moinho. Algumas folhas de louro (também de minha hortinha pessoal foram finamente picadas para darem um sabor mais pessoal ao frango. Amarrado de acordo com os padrões franceses, ficou coberto em um pequeno alguidar (uma vasilha de barro) e levado, coberto, ao refrigerador para apurar os sabores.

Na hora de levá-lo ao forno, coloquei pequenos botões de manteiga perfumada com o tomilho (eu havia enrolado ela em filme de pvc no formato de bastão) ente as peles de seu peito de forma a dar umidade e sabor à carne.

O forno, na temperatura mais baixa possível, pré aquecido por meia hora, recebeu o tabuleiro com o franguinho deitado de lado: a parte do peito, primeiro para o fundo do forno. O tabuleiro foi forrado primeiramente com papel alumínio e, depois, colocado um “lençol” de papel manteiga. A forma de não agarrar a pele no papel alumínio. A cada 15 minutos, o frango foi girado 1/4 de volta de forma que numa hora ele rodou sobre seu eixo uma vez. Por fim, de barriga para baixo, depois dos 15 minutos, forno apagado e ele coberto com um cobertor de papel alumínio para mantê-lo aquecido e deixar os líquidos internos se distribuírem pelo corpo inteiro do franguinho.

Mas e a farofa, recheio ou coisa que o valha? Para mim, a farofa não deve ir ali na barriga do frango. Me parece estranho... Eu a faço separadamente e deixo ali do ladinho do frango. Assim, cada um pode servir-se dela mais sequinha. Afinal ela é preparada com porções iguais de manteiga sem sal e do melhor azeite de oliva que o meu dinheiro pode comprar. Antes, um dente de alho finamente picado à faca é levado para distribuir seus cheiros pela gordura já aquecida. Depois a farinha, não tão fina (uso sempre a mais grossa que encontro). Com uma colher de pau ela vai sendo misturada até ficar igualmente crocante. Misturo, então, uns figos secos picados grosseiramente. É porque o aniversariante ama comer figos... Então, é preciso fazer um agrado a mais. E não custa tanto mais assim...

Bem, o frango e a farofa já estão prontos. O que mais? Quem sabe um arroz branquinho e soltinho? Olha aqui como ele é feito.

O que mais? Penso, penso, vou até a despensa e encontro uma lata de leite condensado. Pego 4 ovos das galinhas do quintal e preparo uma forma de pudim. Desses mesmo que vêm escrita na embalagem a receita. Pra que fazer diferente? Eles já testaram por muitos anos. Pode, é comprar de uma marca que seja menos doce. Como você também pode fazê-lo sem leite condensado... Me escreva que eu te mando a receitinha, tá bem?

Simples assim: franguinho de ervas frescas do quintal, arroz branquinho e farinha de figos secos. De sobremesa, um ramequim do mais natural e antigo pudim de leite condensado.

Bem, o jantar preparado, é hora de colocar o vinho pra esfriar. Comprei um espumante! Isso mesmo. A idéia é surpreender o aniversariante. Instigá-lo com os sabores e texturas.

Bem, tudo arrumado. Na mesa, pratos de porcelana baratinha mesmo. Talheres de cabo de plástico. Copos de requeijão. Guardanapos de papel.

Todos estão sentados. Não tem bolo nem parabéns. O aniversariante não gosta muito de pompas e circunstâncias. O jantar foi servido assim, simples como a maioria das pessoas que o recebessem para jantar no dia do seu aniversário poderiam ofertar. Isto porque o melhor de si não está na mesa, mas dentro do coração de cada um dos que estão à mesa. O aniversariante chega. Não se vê-Lo entrar. Apenas sua energia toca cada um dos corpos o suficiente para que lágrimas de alegria possam cair das janelas de nossos corpos.

Calmamente começamos, juntos, como se tivéssemos ensaiados: Pai Nosso que estais nos céus...

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domingo, 21 de novembro de 2010

Sem palavras

O fato de ter estado envolvido com voluntariado e fora do Rio de Janeiro me deixou sem palavras.

Sem palavras para dizer que fui até Blumenau e de “alemão” apenas experimentei o melhor chopp que a minha boca provou: espuma densa e cremosa, corpo denso com o sabor do malte enchendo a boca de prazer. Mais, talvez pelo fato de ter sido servido pelo mestre cervejeiro da Wunder Bier, direto do tanque.

Sem palavras para dizer que não consegui ir até a estrada de ferro conhecer a melhor cerveja que bebi: Eisenbahn. Sem palavras, talvez, para descrever o sabor da Weizenbier bebida em pé, no gargalo, num posto de gasolina bem perto do hotel que fiquei. Pertencente a família das Ale, possui grau alcoólico 4,8% e é composta por dois tipos de malte, além do uso de trigo em sua formulação. Segundo o fabricante, sua melhor harmonização de dá com pratos de comidas mexicana, tailandesa, indiana, chinesa e alemã, com salsicha de carne de vitela branca com mostarda doce, carne de porco assada, frutos do mar ao vapor, lagosta e carne branca grelhada.

Se você preferir degustá-la acompanhada de queijos, fique com os: boursin, ricota, cottage, cream cheese, feta e mozzarella de búfala; os com casca natural como chabichou e crottin de chavignol; os semimacios chevrotin, reblochon, serra da estrela, saint-paulin e pont l'evèque; os semiduros maasdam, gouda e raclette; os macios de casca branca brie, camembert e saint-maure; e ainda chèvre e chèvre à l'huile.

Sem palavras fiquei, também, pela frustrante falta de provar um dos pratos mais típicos da culinária local: o marreco recheado. O tempo conspirou contra meu desejo. As atividades ocupavam as horas em que poderia buscar um restaurante (sempre longes do lugar do trabalho). Mas as garrafinhas delas que trouxe para o preparo de minha ceia de natal estão devidamente armazenadas. Aliás, essas garrafinhas me causaram um problema na conexão no aeroporto de Viracopos. Depois de passar pelo aeroporto de Navegantes sem problemas uma funcionária terceirizada na operação do raioX implicou com minhas garrafinhas: tive que abrir a mochila e mostrar para ela ver que estavam lacradas... Pobre Brasil onde mesmo com o desejo de realizar grandes eventos internacionais não se prepara adequadamente para receber sequer um brasileiro se deslocando internamente! De nada adianta o dinheiro gasto em construções gigantescas se o pessoal que vai operacionalizar não está devidamente treinado.

Sem palavras para descrever a alegria de encontrar uma casinha humilde, de madeira, cercada de flores e de uma horta maravilhosa onde meus olhos puderam enxergar couves, cebolinhas, salsinhas, alecrim. Uma senhora que me disse morar sozinha com seu pequeno cão encheu meu coração de alegria e de inveja pela falta de um espeço para imitá-la. Enquanto conversávamos ali junto à cerca, minha memória voltava no tempo à casa de meu vô Chico e à sua horta... Um bom tempo ali pensando numa farofinha de couve, numa feijoada com a couve fininha cercada de gomos de laranja e os pedaços de carnes de suíno... Tão perto de outras casas, tão perto de um enorme supermercado da rede Angeloni aquela senhora ainda cultiva sua horta e, por vezes, ainda cede aos empedernidos vizinhos que preferem atravessar a rua e comprar no mercado a sujar suas mãos com a terra... Pobres desses vizinhos.

Sem palavras para descrever a feirinha de produtores que acontecia às terças e quintas, sempre nas suas tardes. Um passeio corrido por lá me mostrou a produção artesanal de queijos, embutidos, doces, biscoitos. Doces biscoitos de mel cobertos com uma delicada camada de glacê com confeitos coloridos davam vida as suas diversas formas. Linguiças penduradas, defumadas, deixavam a gordura molhar o papel no balcão e tornando mais secas as carnes ali apertadas na tripa.

Sem palavras para as provas de queijos coloniais. Delícias sobre tábuas suadas de gordura. O tempo estava quente e eles não eram refrigerados como nas terras de Minas onde aprendi a fazer essas delícias. Um deles conseguiu chegar vivo e untuoso em minha casa. Já quase todo foi embora.

Sem palavras para descrever uma cidade limpa, organizada e com um povo solícito.

E os pastéis? Comida obrigatória para um bando de voluntários que se deslocam de cidades distantes como Fortaleza, Pernambuco e outras nem tanto como Londrina ou Erechim. Descobrimos duas pastelarias com sabores e preparos diversos. Mas sempre dentro do conceito “no air”. Completamente cheios de recheio fossem eles de frango com requeijão ( o único senão é chamarem o requeijão genérico de Catupiry...). Massa preparada com um dedinho de cachaça realçando o sabor e dando uma maior crocância a ela. Recheios complexos misturando o sabor da carne de gado com a de porco ou de frango, quase sempre abusando do pimentão (que você pode pedir para não colocar). E muita farra.

Sem palavras para descrever os campos de plantação de arroz ao longo da estrada entre Navegantes e Blumenau. Verdinhos, encharcados guardavam sobre telheiros os tratores de rodas de madeira para o trato. Primeira vez ao vivo. Antes, apenas nas tvs e livros.

Sem palavras para contar a tristeza da partida sem tempo para conhecer mais esta cidade que conheci quando por lá passei de carro em direção à capital Florianópolis. Quer dizer, achava que conhecia. Tudo diferente. Cidade já maior, com mais população mas que encantou meus olhos.

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Sem palavras

O fato de ter estado envolvido com voluntariado e fora do Rio de Janeiro me deixou sem palavras.

Sem palavras para dizer que fui até Blumenau e de “alemão” apenas experimentei o melhor chopp que a minha boca provou: espuma densa e cremosa, corpo denso com o sabor do malte enchendo a boca de prazer. Mais, talvez pelo fato de ter sido servido pelo mestre cervejeiro da Wunder Bier, direto do tanque.

Sem palavras para dizer que não consegui ir até a estrada de ferro conhecer a melhor cerveja que bebi: Eisenbahn. Sem palavras, talvez, para descrever o sabor da Weizenbier bebida em pé, no gargalo, num posto de gasolina bem perto do hotel que fiquei. Pertencente a família das Ale, possui grau alcoólico 4,8% e é composta por dois tipos de malte, além do uso de trigo em sua formulação. Segundo o fabricante, sua melhor harmonização de dá com pratos de comidas mexicana, tailandesa, indiana, chinesa e alemã, com salsicha de carne de vitela branca com mostarda doce, carne de porco assada, frutos do mar ao vapor, lagosta e carne branca grelhada.

Se você preferir degustá-la acompanhada de queijos, fique com os: boursin, ricota, cottage, cream cheese, feta e mozzarella de búfala; os com casca natural como chabichou e crottin de chavignol; os semimacios chevrotin, reblochon, serra da estrela, saint-paulin e pont l'evèque; os semiduros maasdam, gouda e raclette; os macios de casca branca brie, camembert e saint-maure; e ainda chèvre e chèvre à l'huile.

Sem palavras fiquei, também, pela frustrante falta de provar um dos pratos mais típicos da culinária local: o marreco recheado. O tempo conspirou contra meu desejo. As atividades ocupavam as horas em que poderia buscar um restaurante (sempre longes do lugar do trabalho). Mas as garrafinhas delas que trouxe para o preparo de minha ceia de natal estão devidamente armazenadas. Aliás, essas garrafinhas me causaram um problema na conexão no aeroporto de Viracopos. Depois de passar pelo aeroporto de Navegantes sem problemas uma funcionária terceirizada na operação do raioX implicou com minhas garrafinhas: tive que abrir a mochila e mostrar para ela ver que estavam lacradas... Pobre Brasil onde mesmo com o desejo de realizar grandes eventos internacionais não se prepara adequadamente para receber sequer um brasileiro se deslocando internamente! De nada adianta o dinheiro gasto em construções gigantescas se o pessoal que vai operacionalizar não está devidamente treinado.

Sem palavras para descrever a alegria de encontrar uma casinha humilde, de madeira, cercada de flores e de uma horta maravilhosa onde meus olhos puderam enxergar couves, cebolinhas, salsinhas, alecrim. Uma senhora que me disse morar sozinha com seu pequeno cão encheu meu coração de alegria e de inveja pela falta de um espeço para imitá-la. Enquanto conversávamos ali junto à cerca, minha memória voltava no tempo à casa de meu vô Chico e à sua horta... Um bom tempo ali pensando numa farofinha de couve, numa feijoada com a couve fininha cercada de gomos de laranja e os pedaços de carnes de suíno... Tão perto de outras casas, tão perto de um enorme supermercado da rede Angeloni aquela senhora ainda cultiva sua horta e, por vezes, ainda cede aos empedernidos vizinhos que preferem atravessar a rua e comprar no mercado a sujar suas mãos com a terra... Pobres desses vizinhos.

Sem palavras para descrever a feirinha de produtores que acontecia às terças e quintas, sempre nas suas tardes. Um passeio corrido por lá me mostrou a produção artesanal de queijos, embutidos, doces, biscoitos. Doces biscoitos de mel cobertos com uma delicada camada de glacê com confeitos coloridos davam vida as suas diversas formas. Linguiças penduradas, defumadas, deixavam a gordura molhar o papel no balcão e tornando mais secas as carnes ali apertadas na tripa.

Sem palavras para as provas de queijos coloniais. Delícias sobre tábuas suadas de gordura. O tempo estava quente e eles não eram refrigerados como nas terras de Minas onde aprendi a fazer essas delícias. Um deles conseguiu chegar vivo e untuoso em minha casa. Já quase todo foi embora.

Sem palavras para descrever uma cidade limpa, organizada e com um povo solícito.

E os pastéis? Comida obrigatória para um bando de voluntários que se deslocam de cidades distantes como Fortaleza, Pernambuco e outras nem tanto como Londrina ou Erechim. Descobrimos duas pastelarias com sabores e preparos diversos. Mas sempre dentro do conceito “no air”. Completamente cheios de recheio fossem eles de frango com requeijão ( o único senão é chamarem o requeijão genérico de Catupiry...). Massa preparada com um dedinho de cachaça realçando o sabor e dando uma maior crocância a ela. Recheios complexos misturando o sabor da carne de gado com a de porco ou de frango, quase sempre abusando do pimentão (que você pode pedir para não colocar). E muita farra.

Sem palavras para descrever os campos de plantação de arroz ao longo da estrada entre Navegantes e Blumenau. Verdinhos, encharcados guardavam sobre telheiros os tratores de rodas de madeira para o trato. Primeira vez ao vivo. Antes, apenas nas tvs e livros.

Sem palavras para contar a tristeza da partida sem tempo para conhecer mais esta cidade que conheci quando por lá passei de carro em direção à capital Florianópolis. Quer dizer, achava que conhecia. Tudo diferente. Cidade já maior, com mais população mas que encantou meus olhos.

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domingo, 31 de outubro de 2010

Um simples refrigerador...

Chega a hora de comprar um refrigerador. Seja por ser o primeiro, seja para substituir o que temos. Mas como saber o mais adequado para o nosso dia a dia? O que existe por trás das diversas nomenclaturas usadas pelas indústrias. Que argumentos deveremos ter diante dos vendedores que nem sempre conhecem o produto que estão te oferecendo?

Escolher o refrigerador para sua casa não é tão difícil quanto parece, mas exige um pouco de atenção. Não basta observar apenas o design destes aparelhos, mas sim suas dimensões, sua capacidade, as prateleiras, gavetas e compartimentos, além de uma série de outros fatores que, se não observados no momento da compra, causam arrependimento depois.

Vamos, então, tentar percorrer um caminho que seja esclarecedor. Se não de todo, pelo menos abordaremos a maior parte dele.

Vamos começar esclarecendo que geladeiras são aquelas caixas, geralmente de isopor, onde se coloca gelo para manter resfriados os alimentos. Os refrigeradores produzem frio ou através de sistemas conjugados de ventilação e exaustão do ar ou pela produção de gelo em compartimentos chamados de congeladores onde a temperatura interna precisa ser inferior a zero graus. Se você desejar conhecer melhor estas diferenças, de uma forma lúdica, leia aqui.

Agora, vamos considerar que algumas perguntas são necessárias para escolher o tipo de equipamento. Vamos lá?

Quantas pessoas moram na casa? A família faz compras de mês ou semanal?
De acordo com o número de pessoas e com seus hábitos de consumo de alimentos, é preciso optar por um refrigerador de maior capacidade (litros) ou não.

Você costuma consumir alimentos congelados?
Atualmente, muitas famílias trabalham fora e não há tempo para preparar os alimentos no dia-a-dia. Por isso, congelam pratos para consumi-los durante a semana com maior praticidade. Se você tem esta necessidade, certamente precisa de espaço. Prefira os modelos com freezer separado (2 portas), sobretudo os de maior litragem no freezer, pois oferecem mais espaço para seus congelados. Se não, os modelos de 1 porta são suficientes.

Você gosta de organização e praticidade?
Verifique todos os recursos oferecidos pelo produto e se há compartimentos para cada alimento. Há modelos com dispenser de água na porta, porta-ovos, gelo fácil, congelamento rápido, compartimento para taças, entre outras facilidades, além de gavetas para carnes, para legumes, para frutas delicadas e muito mais.

Há o hábito de guardar bebidas no refrigerador?
É preciso buscar modelos que ofereçam espaços adequados para isso. Há aqueles com bandeja para vinhos, com porta-latas nas prateleiras ou na porta, que facilitam muito a vida na hora de servir. Assim, suas bebidas estarão sempre em boa temperatura.

Qual o tamanho de sua cozinha?
Os apartamentos atuais têm espaços bem limitados. Ao escolher um produto, verifique também sua viabilidade na área disponível em sua casa, conferindo bem suas medidas. Há refrigeradores que têm maior espaço interno, ocupando menor área externa. Se sua cozinha é planejada, este cuidado na escolha deve ser ainda maior.

Prefere produtos que economizem energia e sejam sustentáveis?
Hoje em dia não dá para esquecer de olhar o selo PROCEL afixado em cada modelo. Procure comprar, sempre, um modelo de baixo consumo de energia.

Características
Simples

O refrigerador pode ou não ter freezer independente. Os refrigeradores que não são duplex possuem uma única porta e um congelador interno. Para quem consome muitos congelados e possui família pequena, a geladeira duplex é perfeita. Uma dica é descartar as embalagens dos congelados, para ter mais espaço no freezer.

Duplex (freezer embutido)
Os refrigeradores de duas portas, com sua maior capacidade de refrigeração e configuração conveniente, são os modelos de refrigeradores preferidos. Eles também são os modelos mais eficientes em termos energéticos. A maioria dos fabricantes oferece distribuidor de água/gelo pela porta como opção em todos os refrigeradores de duas portas e, ainda que seja um acessório popular, é também a causa mais freqüente de conserto nesses modelos.

O modelo de refrigerador com freezer na parte superior é o segundo o modelo mais popular. Eles tendem a ter compartimentos com menos espaço que os refrigeradores com duas portas e o congelador fica à altura dos olhos, o que faz com que o refrigerador fique num local mais baixo e menos conveniente. Os modelos com congelador na parte superior são mais baratos que os refrigeradores de duas portas. Uma vantagem dos modelos com congelador na parte superior é que eles podem acomodar itens com dimensões horizontais bem grandes, como embalagens de pizza e bolos de aniversario, enquanto que os compartimentos de refrigeradores de duas portas podem ser mais estreitos.

Os refrigeradores com congelador na parte inferior estão ganhando popularidade. Esses refrigeradores/freezers são os mais eficientes em termos de energia e deixam o refrigerador diretamente na altura dos olhos. Geralmente, a maioria das portas de freezer abre-se no mesmo sentido que as portas de refrigeradores, em vez de deslizar para fora como uma grande gaveta, como era antigamente. E, como bônus adicional, os compartimentos do freezer desses modelos são maiores do que os dos modelos com congelador na parte superior. Os fabricantes incluem poucos cestos e prateleiras deslizantes para facilitar o acesso aos alimentos congelados nesses modelos.

Refrigerador Side by Side (2 portas)
O modelo side by side é um exagero de refrigerador. Sua capacidade total é de em média 570 litros, sendo 356 litros do refrigerador e 214 litros do freezer. Famílias grandes podem usar e abusar deste tipo de aparelho e neste caso, além do tamanho há também os diferenciais dispenser de água e dispenser de gelo externos. Você pode encher um copo de água e pegar cubos de gelo sem precisar abrir as portas do freezer e refrigerador. É muita comodidade e economia. Além disso, é vantajoso para quem costuma abrir o refrigerador com freqüência apenas para beber água gelada, economizando energia.

Com o ice maker é possível também que você armazene o gelo que já está pronto e continue produzindo gelo mesmo antes dele acabar, pois quando você gira a bandeja a deixa livre para completá-la com mais água.

Refrigerador Side by Side (2 portas + gavetão)
Também traz duas portas lado a lado e seu diferencial é que na parte inferior há um gavetão, ideal para legumes, verduras, frutas e garrafas.

Refrigerador Side by Side (2 portas + 2 gavetas)
Esse modelo tem duas portas lado a lado com duas gavetas na parte inferior. Espaço neste caso, também não é problema.

Refrigerador de Embutir
São refrigeradores especiais. Muitos fabricantes oferecem os refrigeradores de embutir como versões mais rasas de seus outros modelos, de modo a encaixar no mobiliário, mas eles tendem a ser mais largos do que os demais refrigeradores para compensar o espaço que perdem na profundidade. Os compradores podem personalizar seus refrigeradores de embutir, incluindo painéis personalizados que podem ser adicionados à fachada do refrigerador. A maioria dos modelos de embutir não possui acabamento nas laterais e na parte superior, já que geralmente eles não aparecem na cozinha.

Compactos (frigobar)
Os refrigeradores compactos são modelos pequenos fabricados para quartos, bar, churrasqueiras ou sob a pia. Geralmente, as unidades compactas podem acomodar os alimentos necessários para alguns dias. Atualmente, um refrigerador compacto pode incluir exterior em aço inoxidável, estilo sofisticado e opções de armazenamento interno. Os refrigeradores compactos que cabem sob o balcão de uma cozinha também podem atender às necessidades de pessoas com incapacidade física.

Os adolescentes e homens solteiros adoram ter um frigobar no quarto. Se este não é o seu caso, mas você tem na sua casa um espaço mais reservado ao lazer, o frigobar pode ser uma boa idéia. Melhor ainda se você mora numa cobertura, por exemplo, e nos dias de churrasco não precisa ficar subindo e descendo escadas para pegar bebidas. Apesar de pequeno, este tipo de refrigerador compacto pode ser muito útil.


Processamento do frio
Frost-free

Refrigeradores frost-free são extremamente práticos, pois não precisam ser descongeladas nunca, já que não formam gelo em seu interior. Dessa forma, a geladeira acumula menos odores e os alimentos congelados não grudam. Atente se o freezer também é frost-free, caso opte por um modelo duplex.

Degelo Automático
Alternativa mais barata aos modelos frost-free. Com um simples toque, o refrigerador descongela automaticamente.

Compartimento Extra frio
Alguns refrigeradores dispõem de compartimentos com temperatura mais baixa que o restante do refrigerador, para alimentos que necessitem de maior conservação. Também é prático para resfriar bebidas e alimentos rapidamente.

Circulação Interna de Ar Frio (Dual Fan / Multiflow)
Sistema que promove a circulação de ar frio no interior da geladeira, melhorando sua performance. Existem refrigeradores que distribuem o ar no interior para preservar melhor os alimentos, tem compartimentos especiais para taças e copos, porta-condimentos, porta-latas e espaço exclusivo para estoque de gelo.


Facilidades
Dispenser

Espécie de filtro que fica na parte externa da geladeira e permite que você pegue água ou gelo sem ter que abrir a porta, economizando energia.

Home Bar
É praticamente uma janela na porta, para a retirada de alimentos pequenos que estejam armazenados naquele espaço específico.

Alarme
Aviso de quando a porta está aberta.

Bar Expert
Aviso de quando a bebida ou alimento que estava quente ficou gelado no ponto.

Ice Maker
Sistema que produz gelo sem necessidade de repor água nas forminhas. Basta girar os botões para que o gelo se solte.


Outras Especificações
Capacidade

Os modelos Side by Side são os que oferecem maior capacidade de armazenagem, com duas portas, lado a lado.

Ajuste Automático
Essa função regula a temperatura de modo a consumir o mínimo de energia. Existem modelos que possuem ajuste automático de temperatura e ainda tem funções de resfriamento rápido para compras do supermercado e dias de festa.

Acabamento em Inox
Aumenta a durabilidade do aparelho, os modelos em inox vêm com garantia contra corrosão. São ideais para quem mora no litoral.

Painel Eletrônico
Pode ser de LED ou LCD. Está disponível nos modelos mais sofisticados de refrigeradores e, normalmente, informa o horário e a temperatura ambiente e permite o controle de funções como ajuste da temperatura e resfriamento. Alguns oferecem conexão para TV a cabo, rádio, videogame e DVD.

Lousa
Existem refrigeradores que acompanham apagador e canetas especiais com as quais você pode escrever e desenhar na superfície do refrigerador e apagar depois.

Antibactérias
Função, disponível em alguns refrigeradores, que elimina bactérias.

Condensador embutido
Esse recurso evita o acúmulo sujeira na parte traseira do refrigerador.

Portas reversíveis
Que pode abrir para os dois lados, bastando que solicite à Assistência Técnica que troque a posição de abertura.

Prateleiras removíveis
Muito mais facilidade na hora de limpar.

F A C I L I D A D E S
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Um simples refrigerador...

Chega a hora de comprar um refrigerador. Seja por ser o primeiro, seja para substituir o que temos. Mas como saber o mais adequado para o nosso dia a dia? O que existe por trás das diversas nomenclaturas usadas pelas indústrias. Que argumentos deveremos ter diante dos vendedores que nem sempre conhecem o produto que estão te oferecendo?

Escolher o refrigerador para sua casa não é tão difícil quanto parece, mas exige um pouco de atenção. Não basta observar apenas o design destes aparelhos, mas sim suas dimensões, sua capacidade, as prateleiras, gavetas e compartimentos, além de uma série de outros fatores que, se não observados no momento da compra, causam arrependimento depois.

Vamos, então, tentar percorrer um caminho que seja esclarecedor. Se não de todo, pelo menos abordaremos a maior parte dele.

Vamos começar esclarecendo que geladeiras são aquelas caixas, geralmente de isopor, onde se coloca gelo para manter resfriados os alimentos. Os refrigeradores produzem frio ou através de sistemas conjugados de ventilação e exaustão do ar ou pela produção de gelo em compartimentos chamados de congeladores onde a temperatura interna precisa ser inferior a zero graus. Se você desejar conhecer melhor estas diferenças, de uma forma lúdica, leia aqui.

Agora, vamos considerar que algumas perguntas são necessárias para escolher o tipo de equipamento. Vamos lá?

Quantas pessoas moram na casa? A família faz compras de mês ou semanal?
De acordo com o número de pessoas e com seus hábitos de consumo de alimentos, é preciso optar por um refrigerador de maior capacidade (litros) ou não.

Você costuma consumir alimentos congelados?
Atualmente, muitas famílias trabalham fora e não há tempo para preparar os alimentos no dia-a-dia. Por isso, congelam pratos para consumi-los durante a semana com maior praticidade. Se você tem esta necessidade, certamente precisa de espaço. Prefira os modelos com freezer separado (2 portas), sobretudo os de maior litragem no freezer, pois oferecem mais espaço para seus congelados. Se não, os modelos de 1 porta são suficientes.

Você gosta de organização e praticidade?
Verifique todos os recursos oferecidos pelo produto e se há compartimentos para cada alimento. Há modelos com dispenser de água na porta, porta-ovos, gelo fácil, congelamento rápido, compartimento para taças, entre outras facilidades, além de gavetas para carnes, para legumes, para frutas delicadas e muito mais.

Há o hábito de guardar bebidas no refrigerador?
É preciso buscar modelos que ofereçam espaços adequados para isso. Há aqueles com bandeja para vinhos, com porta-latas nas prateleiras ou na porta, que facilitam muito a vida na hora de servir. Assim, suas bebidas estarão sempre em boa temperatura.

Qual o tamanho de sua cozinha?
Os apartamentos atuais têm espaços bem limitados. Ao escolher um produto, verifique também sua viabilidade na área disponível em sua casa, conferindo bem suas medidas. Há refrigeradores que têm maior espaço interno, ocupando menor área externa. Se sua cozinha é planejada, este cuidado na escolha deve ser ainda maior.

Prefere produtos que economizem energia e sejam sustentáveis?
Hoje em dia não dá para esquecer de olhar o selo PROCEL afixado em cada modelo. Procure comprar, sempre, um modelo de baixo consumo de energia.

Características
Simples

O refrigerador pode ou não ter freezer independente. Os refrigeradores que não são duplex possuem uma única porta e um congelador interno. Para quem consome muitos congelados e possui família pequena, a geladeira duplex é perfeita. Uma dica é descartar as embalagens dos congelados, para ter mais espaço no freezer.

Duplex (freezer embutido)
Os refrigeradores de duas portas, com sua maior capacidade de refrigeração e configuração conveniente, são os modelos de refrigeradores preferidos. Eles também são os modelos mais eficientes em termos energéticos. A maioria dos fabricantes oferece distribuidor de água/gelo pela porta como opção em todos os refrigeradores de duas portas e, ainda que seja um acessório popular, é também a causa mais freqüente de conserto nesses modelos.

O modelo de refrigerador com freezer na parte superior é o segundo o modelo mais popular. Eles tendem a ter compartimentos com menos espaço que os refrigeradores com duas portas e o congelador fica à altura dos olhos, o que faz com que o refrigerador fique num local mais baixo e menos conveniente. Os modelos com congelador na parte superior são mais baratos que os refrigeradores de duas portas. Uma vantagem dos modelos com congelador na parte superior é que eles podem acomodar itens com dimensões horizontais bem grandes, como embalagens de pizza e bolos de aniversario, enquanto que os compartimentos de refrigeradores de duas portas podem ser mais estreitos.

Os refrigeradores com congelador na parte inferior estão ganhando popularidade. Esses refrigeradores/freezers são os mais eficientes em termos de energia e deixam o refrigerador diretamente na altura dos olhos. Geralmente, a maioria das portas de freezer abre-se no mesmo sentido que as portas de refrigeradores, em vez de deslizar para fora como uma grande gaveta, como era antigamente. E, como bônus adicional, os compartimentos do freezer desses modelos são maiores do que os dos modelos com congelador na parte superior. Os fabricantes incluem poucos cestos e prateleiras deslizantes para facilitar o acesso aos alimentos congelados nesses modelos.

Refrigerador Side by Side (2 portas)
O modelo side by side é um exagero de refrigerador. Sua capacidade total é de em média 570 litros, sendo 356 litros do refrigerador e 214 litros do freezer. Famílias grandes podem usar e abusar deste tipo de aparelho e neste caso, além do tamanho há também os diferenciais dispenser de água e dispenser de gelo externos. Você pode encher um copo de água e pegar cubos de gelo sem precisar abrir as portas do freezer e refrigerador. É muita comodidade e economia. Além disso, é vantajoso para quem costuma abrir o refrigerador com freqüência apenas para beber água gelada, economizando energia.

Com o ice maker é possível também que você armazene o gelo que já está pronto e continue produzindo gelo mesmo antes dele acabar, pois quando você gira a bandeja a deixa livre para completá-la com mais água.

Refrigerador Side by Side (2 portas + gavetão)
Também traz duas portas lado a lado e seu diferencial é que na parte inferior há um gavetão, ideal para legumes, verduras, frutas e garrafas.

Refrigerador Side by Side (2 portas + 2 gavetas)
Esse modelo tem duas portas lado a lado com duas gavetas na parte inferior. Espaço neste caso, também não é problema.

Refrigerador de Embutir
São refrigeradores especiais. Muitos fabricantes oferecem os refrigeradores de embutir como versões mais rasas de seus outros modelos, de modo a encaixar no mobiliário, mas eles tendem a ser mais largos do que os demais refrigeradores para compensar o espaço que perdem na profundidade. Os compradores podem personalizar seus refrigeradores de embutir, incluindo painéis personalizados que podem ser adicionados à fachada do refrigerador. A maioria dos modelos de embutir não possui acabamento nas laterais e na parte superior, já que geralmente eles não aparecem na cozinha.

Compactos (frigobar)
Os refrigeradores compactos são modelos pequenos fabricados para quartos, bar, churrasqueiras ou sob a pia. Geralmente, as unidades compactas podem acomodar os alimentos necessários para alguns dias. Atualmente, um refrigerador compacto pode incluir exterior em aço inoxidável, estilo sofisticado e opções de armazenamento interno. Os refrigeradores compactos que cabem sob o balcão de uma cozinha também podem atender às necessidades de pessoas com incapacidade física.

Os adolescentes e homens solteiros adoram ter um frigobar no quarto. Se este não é o seu caso, mas você tem na sua casa um espaço mais reservado ao lazer, o frigobar pode ser uma boa idéia. Melhor ainda se você mora numa cobertura, por exemplo, e nos dias de churrasco não precisa ficar subindo e descendo escadas para pegar bebidas. Apesar de pequeno, este tipo de refrigerador compacto pode ser muito útil.


Processamento do frio
Frost-free

Refrigeradores frost-free são extremamente práticos, pois não precisam ser descongeladas nunca, já que não formam gelo em seu interior. Dessa forma, a geladeira acumula menos odores e os alimentos congelados não grudam. Atente se o freezer também é frost-free, caso opte por um modelo duplex.

Degelo Automático
Alternativa mais barata aos modelos frost-free. Com um simples toque, o refrigerador descongela automaticamente.

Compartimento Extra frio
Alguns refrigeradores dispõem de compartimentos com temperatura mais baixa que o restante do refrigerador, para alimentos que necessitem de maior conservação. Também é prático para resfriar bebidas e alimentos rapidamente.

Circulação Interna de Ar Frio (Dual Fan / Multiflow)
Sistema que promove a circulação de ar frio no interior da geladeira, melhorando sua performance. Existem refrigeradores que distribuem o ar no interior para preservar melhor os alimentos, tem compartimentos especiais para taças e copos, porta-condimentos, porta-latas e espaço exclusivo para estoque de gelo.


Facilidades
Dispenser

Espécie de filtro que fica na parte externa da geladeira e permite que você pegue água ou gelo sem ter que abrir a porta, economizando energia.

Home Bar
É praticamente uma janela na porta, para a retirada de alimentos pequenos que estejam armazenados naquele espaço específico.

Alarme
Aviso de quando a porta está aberta.

Bar Expert
Aviso de quando a bebida ou alimento que estava quente ficou gelado no ponto.

Ice Maker
Sistema que produz gelo sem necessidade de repor água nas forminhas. Basta girar os botões para que o gelo se solte.


Outras Especificações
Capacidade

Os modelos Side by Side são os que oferecem maior capacidade de armazenagem, com duas portas, lado a lado.

Ajuste Automático
Essa função regula a temperatura de modo a consumir o mínimo de energia. Existem modelos que possuem ajuste automático de temperatura e ainda tem funções de resfriamento rápido para compras do supermercado e dias de festa.

Acabamento em Inox
Aumenta a durabilidade do aparelho, os modelos em inox vêm com garantia contra corrosão. São ideais para quem mora no litoral.

Painel Eletrônico
Pode ser de LED ou LCD. Está disponível nos modelos mais sofisticados de refrigeradores e, normalmente, informa o horário e a temperatura ambiente e permite o controle de funções como ajuste da temperatura e resfriamento. Alguns oferecem conexão para TV a cabo, rádio, videogame e DVD.

Lousa
Existem refrigeradores que acompanham apagador e canetas especiais com as quais você pode escrever e desenhar na superfície do refrigerador e apagar depois.

Antibactérias
Função, disponível em alguns refrigeradores, que elimina bactérias.

Condensador embutido
Esse recurso evita o acúmulo sujeira na parte traseira do refrigerador.

Portas reversíveis
Que pode abrir para os dois lados, bastando que solicite à Assistência Técnica que troque a posição de abertura.

Prateleiras removíveis
Muito mais facilidade na hora de limpar.

F A C I L I D A D E S
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domingo, 17 de outubro de 2010

As flores comestíveis

Belas e delicadas, flores comestíveis devem ser adquiridas de produtores especializados, sem a utilização de agrotóxicos ou tratamento químico no cultivo, realçam o sabor e a aparência dos pratos nos quais são utilizadas. Nem todas as espécies podem ser ingeridas - algumas apresentam princípios tóxicos impróprios para a alimentação, como a violeta africana, os crisântemos, o copo de leite, e o lírio.

A tendência de utilizar flores e pétalas na gastronomia vem crescendo nos últimos anos.

As flores comestíveis têm proteínas, vitaminas A, B, C, E, aminoácidos, gordura, amido e muitos minerais importantes para uma alimentação saudável e completa. As pétalas das flores comestíveis apresentam geralmente em torno de 80% de água e contêm poucas calorias. Podem ser utilizadas in natura, cristalizadas ou, de forma processada, no preparo de sorvetes, bolos, geléias e bebidas.


Amor-perfeito (Viola wittrochiana)
Esta flor é bem versátil e bonita. Pode ser usada tanto nas saladas como para decorar as sobremesas. Com a vantagem que podemos comer também a decoração!

As pétalas têm um sabor adocicado suave e a flor completa um sabor mais vegetal e ligeiramente ácido.

Tem textura aveludada e é refrescante. Boa para saladas ou aromatizar vinagres.

Borago (Borago officinalis)
Também conhecida como borragem. É uma planta medicinal (Borago officinalis) usada como expectorante das vias respiratórias e fornece certa dose de vitamina C. Algumas pessoas acham seu sabor semelhante ao do pepino. As folhas são usadas em compressas para suavizar problemas de pele.

As flores, quando frescas, têm um tom violeta e, quando mais velhas, tornam-se rosadas. Os antigos acreditavam que tinham um efeito mágico sobre o corpo e a mente, tornando o homem alegre e feliz. As pétalas formam uma estrela de 5 pontas de cor violeta. São usadas em saladas e para aromatizar vinagres.

Calêndula (Calendula officinalis)
Antigamente era consumida como se fosse uma hortaliça. Suas pétalas podem ser misturadas ao arroz, ao peixe, à sopa, aos queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão. Pode ser usada também como corante de manteiga e queijos. Apenas as pétalas devem ser consumidas, desprezando-se o miolo.

Esta flor acrescenta um colorido muito bonito à salada, mas o miolo deve ser retirado na hora de comer. O uso da calêndula na alimentação não é recente: há muitos anos ela já era utilizada por ser um bom corante para caldas e bolos.

De sabor ligeiramente amargo, lembrando o açafrão. As pétalas dão um tom dourado aos alimentos. Com sabor picante e apimentado, é também muito usada como corante culinário.

Use-as cruas em saladas agridoces e salgadas. As pétalas também são um complemento especial para sobremesas à base de ovo como pudins e bolos ou podem ser corante para quiches, arroz, iogurte e queijos. As pétalas combinadas com as folhas são bons aromatizantes para bebidas.

Capuchinha ou nastúrcio (Tropaeolum majus)
Uma das flores mais usadas em restaurantes finos, que geralmente usam suas folhas e flores em saladas. A capuchinha tem um sabor picante, que lembra o do agrião. É rica em vitamina C e, segundo os especialistas, apresenta propriedades digestivas.

O sabor apimentado destas flores faz lembrar o agrião. A chaga é das flores comestíveis mais conhecidas.

Os gourmets costumam usar as flores em saladas, no lugar da pimenta. As flores vermelhas, amarelas e laranja podem ser ainda recheadas com queijo e cebolinha-francesa.

Camomila (Matricaria chamomilla)
Consumida em chás, a Camomila tem pétalas comestíveis de sabor identico a maçãs doces. Apenas as pétalas destas flores são comestíveis. O pólen pode causar alergias a indivíduos susceptíveis




Cravina (Dianthus chinensis)
As pétalas são comestíveis e tem um sabor apimentado do tipo cravo-da-índia. Deve retirar-se a parte branca e amarga da base da pétala. As pétalas desta planta são um dos ingredientes secretos do célebre licor francês Chartreuse.




Cravo (Dianthus Sp)
As pétalas das flores, que nascem no verão, são usadas em saladas de fruta. Também podem ser passadas pelo processador e misturadas com creme de leite ou nata.





Flor da abobrinha (Cucurbita pepo)
Também conhecida como flor de Cambuquira. As flores da abobrinha são muito utilizadas na cozinha italiana e na mexicana. Na primeira, são recheadas ou empanadas e fritas. Na cozinha asteca, são um ingrediente das queijadas. Pode ser recheada com queijo e acompanhar pratos salgados ou ainda servir de ingrediente para sopas.



Gerânio (Pelargonium sp)
As pétalas dos pelargónios têm um sabor que é quase sempre idêntico ao odor das suas folhas e varia do limão ao mentolado.

Várias espécies de gerânios se diferenciam pelas fragrâncias (maçã, hortelã, rosa ou limão). As flores frescas podem ser usadas antes de perderem o aroma em tortas, bolos e doces em geral.

Girassol (Helianthus annus)
Apenas as pétalas do Girassol são comestíveis. O pólen pode causar reações alérgicas a indivíduos susceptíveis. As pétalas têm um sabor agridoce. O sabor amargo pode reduzir-se passando ligeiramente as pétalas por vapor de água.




Hibisco (Hibiscus sabdariffa)
Utilizado para decorar saladas. Tem ação adstringente em doenças das vias respiratórias e pode aliviar cólicas menstruais.





Lavanda (Lavandula officinalis)
Estas pequenas flores são excelentes aromatizantes para pães recheados, tortas doces e bolos. Basta passá-las no processador e misturá-las com os cremes doces para dar a eles um aspecto azul claro e um toque picante.




Margarida (Bellis perennis)
Suas flores são usadas cruas em saladas. Também podem decorar pratos.





Prímulas (Primula acaulis)
As pétalas coloridas têm um sabor suave adocicado.






Rosa (Rosa sp)
Além do visual, a rosa acrescenta um suave perfume aos pratos que acompanha. É muito usada para aromatizar e decorar doces com caldas e é irresistível numa salada.

Passe no processador as pétalas de rosas e dê um toque a doces, doces em caldas e geleias. Inteiras, as pétalas são usadas em saladas de fruta ou em molhos com frutos do mar. Os botões de rosa podem ser conservados em vinagre como pickles. Com a infusão das pétalas - para concentrar o sabor - pode ser utilizada em cremes, musses, fazendo parte de sucos de laranja, limonada e geléias.

Tulipa (Tulipa Sp)
São comestíveis não só os bulbos mas também as pétalas misturadas em saladas. As flores inteiras podem ser recheadas com purê de batata, atum ou cebolinha-francesa.





Verbena-limão (Lippia citriodora)
Originária do Chile e da Argentina. A Cedrina (Aloysia triphylla) também é conhecida como Cidrão, Cidrilha, Cidrilho, Capim-Cidró, Erva-Luísa, Limonete, Limoneto, Limonetto e Limão-Verbena. Suas flores são muito usadas para aromatizar vinhos, recheios, aves, conservas e sobremesas. São usadas também nos licores franceses.



Violetas (Viola odorata)
Não é a violeta-africana, encontrada nas floriculturas. Quando fresca, é usada em saladas. Cristalizada pode ser usada para decoração de bolos, pudins e sorvetes.

As pétalas das violetas têm um sabor doce e perfumado e podem ser consumidas frescas ou cristalizadas em açúcar.

São as preferidas da pastelaria francesa. As flores cristalizadas são usadas como geleia ou recheio de bombom. Além disso, são usadas para fazer licor.


Importante
As flores utilizadas na culinária não podem ter sido tratadas com agrotóxicos.
As flores frescas podem ser guardadas durante uma semana dentro da geladeira.


Como cultivar
Se você quer aprender a cultivá-las, assista este vídeo:

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As flores comestíveis

Belas e delicadas, flores comestíveis devem ser adquiridas de produtores especializados, sem a utilização de agrotóxicos ou tratamento químico no cultivo, realçam o sabor e a aparência dos pratos nos quais são utilizadas. Nem todas as espécies podem ser ingeridas - algumas apresentam princípios tóxicos impróprios para a alimentação, como a violeta africana, os crisântemos, o copo de leite, e o lírio.

A tendência de utilizar flores e pétalas na gastronomia vem crescendo nos últimos anos.

As flores comestíveis têm proteínas, vitaminas A, B, C, E, aminoácidos, gordura, amido e muitos minerais importantes para uma alimentação saudável e completa. As pétalas das flores comestíveis apresentam geralmente em torno de 80% de água e contêm poucas calorias. Podem ser utilizadas in natura, cristalizadas ou, de forma processada, no preparo de sorvetes, bolos, geléias e bebidas.


Amor-perfeito (Viola wittrochiana)
Esta flor é bem versátil e bonita. Pode ser usada tanto nas saladas como para decorar as sobremesas. Com a vantagem que podemos comer também a decoração!

As pétalas têm um sabor adocicado suave e a flor completa um sabor mais vegetal e ligeiramente ácido.

Tem textura aveludada e é refrescante. Boa para saladas ou aromatizar vinagres.

Borago (Borago officinalis)
Também conhecida como borragem. É uma planta medicinal (Borago officinalis) usada como expectorante das vias respiratórias e fornece certa dose de vitamina C. Algumas pessoas acham seu sabor semelhante ao do pepino. As folhas são usadas em compressas para suavizar problemas de pele.

As flores, quando frescas, têm um tom violeta e, quando mais velhas, tornam-se rosadas. Os antigos acreditavam que tinham um efeito mágico sobre o corpo e a mente, tornando o homem alegre e feliz. As pétalas formam uma estrela de 5 pontas de cor violeta. São usadas em saladas e para aromatizar vinagres.

Calêndula (Calendula officinalis)
Antigamente era consumida como se fosse uma hortaliça. Suas pétalas podem ser misturadas ao arroz, ao peixe, à sopa, aos queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão. Pode ser usada também como corante de manteiga e queijos. Apenas as pétalas devem ser consumidas, desprezando-se o miolo.

Esta flor acrescenta um colorido muito bonito à salada, mas o miolo deve ser retirado na hora de comer. O uso da calêndula na alimentação não é recente: há muitos anos ela já era utilizada por ser um bom corante para caldas e bolos.

De sabor ligeiramente amargo, lembrando o açafrão. As pétalas dão um tom dourado aos alimentos. Com sabor picante e apimentado, é também muito usada como corante culinário.

Use-as cruas em saladas agridoces e salgadas. As pétalas também são um complemento especial para sobremesas à base de ovo como pudins e bolos ou podem ser corante para quiches, arroz, iogurte e queijos. As pétalas combinadas com as folhas são bons aromatizantes para bebidas.

Capuchinha ou nastúrcio (Tropaeolum majus)
Uma das flores mais usadas em restaurantes finos, que geralmente usam suas folhas e flores em saladas. A capuchinha tem um sabor picante, que lembra o do agrião. É rica em vitamina C e, segundo os especialistas, apresenta propriedades digestivas.

O sabor apimentado destas flores faz lembrar o agrião. A chaga é das flores comestíveis mais conhecidas.

Os gourmets costumam usar as flores em saladas, no lugar da pimenta. As flores vermelhas, amarelas e laranja podem ser ainda recheadas com queijo e cebolinha-francesa.

Camomila (Matricaria chamomilla)
Consumida em chás, a Camomila tem pétalas comestíveis de sabor identico a maçãs doces. Apenas as pétalas destas flores são comestíveis. O pólen pode causar alergias a indivíduos susceptíveis




Cravina (Dianthus chinensis)
As pétalas são comestíveis e tem um sabor apimentado do tipo cravo-da-índia. Deve retirar-se a parte branca e amarga da base da pétala. As pétalas desta planta são um dos ingredientes secretos do célebre licor francês Chartreuse.




Cravo (Dianthus Sp)
As pétalas das flores, que nascem no verão, são usadas em saladas de fruta. Também podem ser passadas pelo processador e misturadas com creme de leite ou nata.





Flor da abobrinha (Cucurbita pepo)
Também conhecida como flor de Cambuquira. As flores da abobrinha são muito utilizadas na cozinha italiana e na mexicana. Na primeira, são recheadas ou empanadas e fritas. Na cozinha asteca, são um ingrediente das queijadas. Pode ser recheada com queijo e acompanhar pratos salgados ou ainda servir de ingrediente para sopas.



Gerânio (Pelargonium sp)
As pétalas dos pelargónios têm um sabor que é quase sempre idêntico ao odor das suas folhas e varia do limão ao mentolado.

Várias espécies de gerânios se diferenciam pelas fragrâncias (maçã, hortelã, rosa ou limão). As flores frescas podem ser usadas antes de perderem o aroma em tortas, bolos e doces em geral.

Girassol (Helianthus annus)
Apenas as pétalas do Girassol são comestíveis. O pólen pode causar reações alérgicas a indivíduos susceptíveis. As pétalas têm um sabor agridoce. O sabor amargo pode reduzir-se passando ligeiramente as pétalas por vapor de água.




Hibisco (Hibiscus sabdariffa)
Utilizado para decorar saladas. Tem ação adstringente em doenças das vias respiratórias e pode aliviar cólicas menstruais.





Lavanda (Lavandula officinalis)
Estas pequenas flores são excelentes aromatizantes para pães recheados, tortas doces e bolos. Basta passá-las no processador e misturá-las com os cremes doces para dar a eles um aspecto azul claro e um toque picante.




Margarida (Bellis perennis)
Suas flores são usadas cruas em saladas. Também podem decorar pratos.





Prímulas (Primula acaulis)
As pétalas coloridas têm um sabor suave adocicado.






Rosa (Rosa sp)
Além do visual, a rosa acrescenta um suave perfume aos pratos que acompanha. É muito usada para aromatizar e decorar doces com caldas e é irresistível numa salada.

Passe no processador as pétalas de rosas e dê um toque a doces, doces em caldas e geleias. Inteiras, as pétalas são usadas em saladas de fruta ou em molhos com frutos do mar. Os botões de rosa podem ser conservados em vinagre como pickles. Com a infusão das pétalas - para concentrar o sabor - pode ser utilizada em cremes, musses, fazendo parte de sucos de laranja, limonada e geléias.

Tulipa (Tulipa Sp)
São comestíveis não só os bulbos mas também as pétalas misturadas em saladas. As flores inteiras podem ser recheadas com purê de batata, atum ou cebolinha-francesa.





Verbena-limão (Lippia citriodora)
Originária do Chile e da Argentina. A Cedrina (Aloysia triphylla) também é conhecida como Cidrão, Cidrilha, Cidrilho, Capim-Cidró, Erva-Luísa, Limonete, Limoneto, Limonetto e Limão-Verbena. Suas flores são muito usadas para aromatizar vinhos, recheios, aves, conservas e sobremesas. São usadas também nos licores franceses.



Violetas (Viola odorata)
Não é a violeta-africana, encontrada nas floriculturas. Quando fresca, é usada em saladas. Cristalizada pode ser usada para decoração de bolos, pudins e sorvetes.

As pétalas das violetas têm um sabor doce e perfumado e podem ser consumidas frescas ou cristalizadas em açúcar.

São as preferidas da pastelaria francesa. As flores cristalizadas são usadas como geleia ou recheio de bombom. Além disso, são usadas para fazer licor.


Importante
As flores utilizadas na culinária não podem ter sido tratadas com agrotóxicos.
As flores frescas podem ser guardadas durante uma semana dentro da geladeira.


Como cultivar
Se você quer aprender a cultivá-las, assista este vídeo:

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