Nativa do Brasil, a goiaba é uma das frutas mais populares no país, tanto pelo consumo in natura quanto pelas delícias feitas a partir de sua polpa, a exemplo de geléias, sucos e doces. Um dos nomes populares e poético é: araçá-das-almas. O mais conhecido, porém, é "goiaba", palavra indígena, que significa "sementes amontoadas". É uma fruta saborosa, um tanto ácida. Além de gostosa, faz bem.
Tem forma arredondada ou ovalada, casca lisa ou ligeiramente enrugada e a cor pode variar entre o verde, o branco ou o amarelo. Conforme o tipo, a cor da polpa também varia entre o branco e o rosa-escuro ou entre o amarelo e o laranja-avermelhado.
A goiaba pode ser consumida ao natural, mas também é excelente para se preparar doces em pastas, sorvetes, coquetéis e a tão conhecida goiabada. Ao natural contém bastante vitamina C e quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B, tanino, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. De modo geral, não tem muito açúcar e quase nenhuma gordura, sendo indicada para qualquer tipo de dieta e, de preferência, deve ser comida crua, pois é a forma em que conserva todas as suas propriedades nutritivas, principalmente a vitamina C. Contém também sais minerais como Cálcio, Fósforo e Ferro que contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. É indicada para pessoas de todas as idades, podendo constar de qualquer tipo de dieta. É contra-indicada apenas para pessoas que tenham problemas com o aparelho digestivo.
A goiaba quando é de boa qualidade, tem formato regular, não apresenta machucados nem marcas de insetos, a casca não deve estar amassada nem ter cortes, e deve ser firme, sem chegar a ser dura. A fruta não deve estar nem muito verde nem muito madura, pois em ambos os casos perde o sabor rapidamente e seu valor nutritivo diminui.
Para guardar, lave bem as goiabas e enxugue. Depois, coloque na gaveta da geladeira, pois a fruta se estraga com muita facilidade. Se a goiaba não for consumida logo e começar a ficar passada, use-a para fazer doces.
Mas, o que as pessoas ainda não sabem, é que a goiaba vermelha também é benéfica na redução do colesterol e da pressão sangüínea.
Isso acontece porque a fruta é rica em Licopeno e em fibras solúveis. Este tipo de fibra possui a capacidade de se ligar aos ácidos biliares interferindo na absorção de gorduras.
A ingestão de um pedaço de goiaba vermelha por dia pode reduzir consideravelmente os níveis de pressão arterial, do colesterol e triglicérides.
E o melhor de tudo: uma goiaba que pesa 100 gramas, por exemplo, tem apenas 57 calorias. Isso talvez explique porque ela é uma das frutas mais consumidas pelos adeptos da dieta dos pontos, onde sua equivalência é igual a zero ponto.
Mas, é claro, tem que ser consumida de forma equilibrada.
E o bicho da goiaba: como ele aparece?
Aquele “bicho de goiaba” não verdade são larvas de uma mosca. Elas chegam ao interior da fruta ainda no formato de minúsculos ovos que se tornarão filhotes de um inseto chamado mosca-da-fruta. Depois de fecundadas, essas moscas perfuram as cascas não só da goiaba, como também de várias outras frutas, para colocar seus ovos lá dentro.
Com uma espécie de ferrão localizado no abdômen, a mosca-da-fruta rompe a casca e deixa seus ovos dentro do fruto. Esses ovos se transformam em larvas que se alimentam da polpa da fruta e vão abrindo nela túneis onde passam a viver. Isso favorece a proliferação de bactérias que aceleram o apodrecimento da fruta. Para as larvas, esse processo é importante, pois a casca fica permeável, permitindo a entrada de mais ar e facilitando sua respiração.
Quando a fruta cai do pé, a larva se enterra alguns centímetros no solo para continuar seu desenvolvimento no estágio de pupa, um período intermediário antes da metamorfose total. Após dez dias, ela finalmente vira uma mosca.
Boinas de goiabas
Pra não perder o costume, aqui vai o roteiro de como você poderá fazer um doce de goiaba daqueles que são feitos com as metades delas, com uma bela calda para ser derramada em cima do catupiry ou do queijo mineiro fresco.
É preciso usar o açúcar cristal. Lá na roça é assim: doce que é doce é com açúcar cristal. Separe meio quilo dele. Pode até ser daquele jeitão: aperta o saco mais ou menos na metade e coloca o açúcar na panela. Meça meio litro de água. Use a forma que você sabe ou tem acesso. Misture a água até quase não ter açúcar. Acenda o fogo e deixe ali, devagarinho, formando uma caldinha.
Enquanto isso, comece a descascar as goiabas que você já separou um quilo delas e lavou. Depois de descascadas, corte-as ao meio, assim, mais ou menos na altura da cintura.
Com a ajuda de uma colher de sobremesa (mas pode ser de sopa) retire as sementes e reserve numa vasilha. Depois de retirar as sementes de todas elas, passe-as numa peneira. Coloque o creminho na calda. Ajudará no sabor e na cor.
Depois coloque as metades das goiabas para ficar ali naquela calda quente. Assim que as goiabas começarem a formar espuma sobre a calda, desligar o fogo e cobrir com um pano de prato. Deixar descansar por 6 horas. O doce tem de ficar completamente frio. Levar novamente ao fogo brando por 15 minutos e retirar a espuma que fica por cima.
Retire do fogo e deixe esfriar. Depois disto, coloque em uma compoteira (ih, que coisa mais antiga!) ou num potinho, enfim, na vasilha que você quiser, gostar ou tem disponível. Ao esfriar a calda engrossará um pouco mais. E tomará o sabor da goiaba.
Bem, na hora de comer... não esqueça o queijinho branco...Ah, não esqueça de mandar a foto pra gente ver como ficou!
F A C I L I D A D E S
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