domingo, 2 de junho de 2019

Um bolo pro Pedro



De repente uma vontade de fazer um bolo pro menino que tem dado alegrias à minha vida. Fui até a dispensa para separar os ingredientes. Peguei farinha de trigo, fermento químico em pó, açúcar (eu uso demerara passado no liquidificador...), aveia em flocos finos e canela.

Abri o refrigerador para pegar o iogurte, os ovos e a manteiga sem sal. Faltaram os ovos. Bom, não tinha jeito: tenho que ir ao supermercado comprar.

Peguei minha sacola que não é descartável e coloquei aquela sandália que não tem cheiro nem solta as tiras... rs. Coloquei o fone no ouvido e ativei minha lista e lá fui eu, calmamente, até para aproveitar um solzinho de outono.

Pra não variar, estava cheio. Esse mercado vive lotado. Parece até que vamos ter 3 dias e 3 noites de completa escuridão: o povo comprando compulsivamente. Carrinhos lotados. E ai, eu começo a olhar para as compras dos outros e tentar imaginar o que farão com aqueles ingredientes. E assim vou caminhando pelos corredores e tornando mais alegre caminhar ali.

Paro diante dos ovos. Um grande desafio para mim nestes tempos. Uma determinada distribuidora vende uma bandeja com 30 ovos por R$ 9,99 neste mercado e num outro, uma embalagem com 1 dúzia de 12 ovos (é, agora existem embalagens de dúzia com apenas 10 ovos e todo mundo acha normal!). Olho primeiro os ovos dentro da embalagem. Depois a data de colheita. Precisa estar bem próxima do dia que estou comprando. Mas, como não consegui achar dos de casca marrom, comprei os de casca branca. Ai me dizem: ovo é tudo ovo. Porque pagar mais pelo de casca escura? Para mim, simples assim: as raças das poedeiras de ovos com casca escura produzem ovos com casca mais densas, resistente enquanto as que colocam os com casca branca, vez por outra, encontro com casca tão fina que só de pegar parece que vai quebrar... Ah, e isso faz diferença... Pelo menos para mim.

Ovos na cestinha, caminhei para aproveitar o tempo: mais leite, creme de leite e manteiga sem sal. E vamos pra fila.

Fila de idosos? Cheia! Aliás aquele mercado parece parque de diversões para idosos. Tem até bancos para eles ficarem sentadinhos olhando o povo fazendo compras. A solidão é complicada, meus amigos. Vou para as de "até 20 unidades". Pior ainda... Ai fui para uma que tenho usado com mais frequência: a do caixa 26. Sei lá porque. Fico ali entre biscoitos recheados, rezando para não comprar, e recitando meu mantra "isso não te pertence mais" até que chegue a minha vez de colocar minhas compras na esteira.

Uma conversinha com um. Um comentário com outro em tempo de descobrir que as pessoas não são mais educadas como eu fui. Ninguém pede licença para atravessar a fila do caixa. Se mete por ali e vai embora... E pedir desculpas por esbarrar em você? Outro dia até dei parabéns a um jovem porque ele me deu um trampaço e voltou-se para pedir desculpas. Pode ser que até tenha feito isto de propósito. Mas eu não pensei assim. Aceitei as desculpas dele.

Bom, passei minhas compras, paguei e coloquei na minha própria sacola sem usar as descartáveis que poluem o meio ambiente. Ah, também não jogo papel no chão. Quando não tem daquelas cestinhas laranjas eu coloco no bolso e jogo fora em casa.

Voltando pra casa, ouvindo músicas. E caminhando devagar.

Bom, os ingredientes já estavam ali com menos frio do que quando eu os deixei para ir ao supermercado. Guardei o que não iria utilizar e comecei os preparativos.

Peguei a batedeira e coloquei sobre a bancada. Acendi o forno. Untei a forma 20cm de furo no meio (na realidade o furo nem é na forma mas no bolo, não é?). Deixei reservada.

Bati as claras em neve firme com uma pitada de sal. Coloquei no refrigerador. Porque? Não sei... sempre faço assim... Uma lavada na tigela da batedeira e a secagem.

Coloquei o açúcar demerara (3/4 de xícara), já previamente passado pelo liquidificador para ficar fininho) e a manteiga (100g) para bater até ficar um creme. Em seguida, uma gema de cada vez seguida de misturada antes da próxima. Depois das 3 gemas, as bananas (2) amassadas. Depois meia maçã gala picada, com casca. Coloquei 1 colher de chá de canela em pó. Depois alternei o trigo (1 3/4 de xícara com 1/4 de flocos finos de aveia (1/4) com um potinho de iogurte (do mais puro que encontrei) de 170g.

Retirei da batedeira e com uma espátula misturei as claras em neve e, por último o fermento (1 colher de sopa). Coloquei na forma e mexi ela para a massa assentar. Não bato como muita gente faz.

Foi para o forno por aproximadamente 40 minutos, quando estava dourado e eu fiz o teste do palito. Mas pode ser faca, também.

Não deu tempo de tirar uma foto. Por ai você vê como estava gostoso. Doçura baixa, textura maravilhosa...

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Até a próxima viagem.

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3 comentários:

Pedro Botelho disse...

Receita anotada !

Lourdes disse...

Meu amigo tudo com vc vira poesia! Deu água na boca! Copiei a receita! Um abraço!

Fatima Menezes disse...

Opa!!! Vou confessar que também analiso os carrinhos dos outros rsrs Ah um bolo caseiro é tudo!!! 💖 Vou fazer esse! É q agora tô com a mania de só fazer bolo com óleo.